Sobre Provence – França
A região de Provence no sul da França
se destaca pelas riquezas naturais, patrimônios históricos e boa gastronomia.
Banhado pelo Mediterrâneo as cidades surpreendem turistas em razão das praias,
região portuária com grande apelo histórico, campos de lavanda, produção dos
melhores vinhos do mundo e um contato com a arquitetura medieval singular.
Destacam quatro cidades mais
visitadas: Avignon, Aix-en-Provente, Marseille e Saint-Tropez. E a cidade de Avignon é a porta de entrada da
Provence. A região é a segunda mais visitada na França depois de Paris.
Avignon -
A cidade dos Papas, tem a doçura das cidades de província e é famosa por seu
conjunto arquitetônico: o Palácio dos Papas, Patrimônio Mundial da Humanidade
tombado epa UNESCO. A Ponte Saint-Bénezet, as muralhas medievais e inúmeros
museus são destaques nesta bela cidade.
Marseille - É a cidade mais antiga da França com 26 anos de
história, famosa na história e banhada pelo Mediterrâneo. O antigo porto é um
dos destaques, por ser o primeiro da França.
Aix-en-Provence - Famosa pelo charme e por abrigar casas no estilo
renascentista, é a cidade natal do pintor Paul Cézanne, que inspirou grande
parte de suas telas com famosas montanhas.
Saint-Tropez - A cidade que recebe muitas celebridades! Pintores como Signac,
Matisse e Picasso se inspiraram com a beleza de Saint-Tropez. A cidade se
destaca por belíssimas praias, arte, vilarejos peculiares e uma vida noturna de
dar inveja em qualquer cidade francesa. Festas, baladas e shows agitam as
noites de Saint-Tropez.
CAMPOS DE LAVANDA
Vários são os circuitos para você
conhecer os campos de lavanda da Provence.
O
mais conhecido se encontra no Luberon,
nas proximidades da cidade de
Sault, situada aos pés do Monte Ventoux. Se você
circular pelas pequenas estradas em torno desta “capital da lavanda”, verá as
paisagens dos cartões postais.
Outro
roteiro cartão postal passa pelas plantações de lavanda da planície de Valensole, que se
encontra entre as cidades de
Manosque e
Puimoisson. Esta opção se encontra no meio do caminho entre o
Luberon e o maravilhoso Parque do Verdon.
Os
campos estão floridos entre final de junho e início de agosto. Com a mudança
climática, as flores são colhidas cada vez mais cedo. Às vezes, no final de
agosto, já não temos mais o espetáculo da ondulação da lavanda.
Os
campos azuis e lilás de lavanda a perder de vista é uma experiência
inesquecível para quem visita Provence. Eles florescem de junho a agosto e se
destacam na paisagem dos Alpes-de-Haute-Provence até os Hautes-Alpes.
OS VINHOS DE PROVENCE
A
alguns quilômetros da animação de Saint-Tropez cultivam-se vinhedos
verdejantes.
Eles
produzem os vinhos da Provence e seu famoso rosé. Subindo na direção de
Vaucluse encontramos os vinhos Côtes du Rhône (tintos e brancos) e os
Châteauneuf-du-Pape.
Vinhos
que merecem ser descobertos visitando as “caves” e propriedades.
A
Provença é a grande produtora de vinhos rosés da
França.
Dos cerca de 160 milhões de garrafas de vinhos produzidos na região,
cerca de 75% são rosés. 20% são tintos e 5% são brancos. Está Região produz boa
parte dos melhores vinhos do mundo.
Vinho da Provença é todo e qualquer vinho, tinto, rosé
ou branco, produzido na região da Provença (Provence) França.
A Provença-Alpes-Costa
Azul (Provence-Alpes-Côte d'Azur, em francês), é uma das 26 regiões
administrativas da França, situada na região sudoeste.
A Provença é a primeira região
produtora de vinhos rosés AOC na França sendo responsável pela produção de
metade das AOC rosés franceses ou ainda, perto de um quarto dos rosés franceses
de todas as categorias juntas.
Os Terroirs se estendem por
27 300 hectares repartidos em 3 departamentos: Var, Bouches-du-Rhône e Alpes-Maritimes.
São vinhos leves, delicados e
agradáveis de beber. Ótimos para harmonizar pratos leves como saladas verdes
com pouco tempero, saladas de frutos do mar, carpaccio de peixe, carpaccio de
carne, etc.
Esses vinhos são sempre
símbolos de boas-vindas e alegria de reencontro entre amigos, tendo como única
regra, a liberdade, o frescor e a fantasia.
Degustação improvisada, aperitivo ou
refeições entre amigos, cozinha tradicional ou exótica, as cores dos vinhos de
Provence se acordam aos humores.
Os seus segredos: um gosto seco e
frutado, uma coloração límpida e ensolarada.
A Provença vinícola conta com mais de
uma dúzia de cépages (variedade de uva), e diversas AOC, sendo as principais:
- Coteaux d’Aix-en-Provence: Sobre as terras de Cézanne, este terroir de solos argilo – calcários, sol e mistral (vento frio regional), produz tintos de caráter, amplos, carnudos e de aroma potente…. Brancos aromáticos finos e elegantes… Quanto aos rosés, vivos, frutados, é com leveza e flexibilidade que se casam maravilhosamente à cozinha do verão ou apreciam-se ao aperitivo.
- Coteaux Varois: Reflexo perfeito do interior da Provence, este vinhedo é protegido pelas montanhas que o cercam, aproveitando-se assim de um micro-clima de tipo continental, ele é alimentado por um terreno argilo-calcário. O vinhedo conta com uma grande variedade de uvas, sutilmente associadas, que dão nascimento a cuvées típicas.
- Côtes de Provence: Extraindo sua força em solos pouco úmidos, estes vinhos enriquecem-se do mistral e da luminosidade tão típica da Provence. Os cincos terroirs que compõem este AOC dão tintos amplos, estruturados e generosos, brancos aromáticos de grande classe, e distinguem-se principalmente na arte do rosé. Autêntica tradição, a elaboração de rosé Côtes de Provence pede um “know how” específico e produzem vinhos secos, frutados e elegantes, cuja coloração luminosa não se assemelha a nenhuma outra.
- Côtes de Provence Sainte-Victoire: Ao leste da cidade de Aix-en-Provence, este terroir produz tintos potentes e sedosos, rosés finos e elegantes e brancos vivos e aromáticos.
A cor dos
vinhos Rosés de Provence
O Rosé é provavelmente o vinho mais delicado e difícil
de conseguir.
O segredo da sua cor, de seus aromas e de sua elegância reside na
duração e na temperatura do contato entre a polpa e a casca das uvas tintas.
A arte do viticultor Provençal consiste em dominar esta delicada técnica que
dura, às vezes, somente algumas horas.
O Centro
de Pesquisa e Experimentação sobre o Vinho Rosé (Centre de Recherche et
d’Expérimentation sur le Vin Rosé) concebeu este leque de nuances das
principais cores dos vinhos provençais.
Todos os viticultores provençais beneficiam-se das pesquisas desse Centro único no mundo, baseado na Provence.
Todos os viticultores provençais beneficiam-se das pesquisas desse Centro único no mundo, baseado na Provence.
Um pouco mais de cada Região de
Provence
Côte du Rhône
Trata-se da mais antiga região
vitivinícola da França. O cultivo das vinhas e a elaboração de vinhos tiveram
lugar efetivo e sistemático no local, após a conquista do vale pelos romanos,
um século antes da era cristã. Mas, antes disso, os gregos já haviam
desenvolvido ali uma incipiente cultura enológica.
No século XIII o vinho Hermitage, do
Rhône norte, tornou-se famoso nas cortes européias. O desenvolvimento,
organização e reconhecimento da vinicultura local, entretanto, datam do século
XIV, quando o Papado, fugindo de Roma, estabeleceu-se em Avignon, onde
permaneceu por décadas, construindo palácios imponentes, igrejas e castelos. Um
deles, hoje em ruínas, dá nome à aldeia medieval de Châteauneuf-du-Pape – o
novo castelo do papa – sede de uma centena de tintos famosos e muito
procurados.
Também no Rhône nasceu o sistema de
Denominação de Origem Controlada. Foram necessários 30 anos para que os
viticultores do Rhône meridional se recuperassem da praga que devastara seus
vinhedos por volta de 1870. Mas a recuperação foi tão veloz quanto à
calamidade, e a produção no início do século XX tornou-se volumosa a ponto de
surgirem fraudes e contrafações.
A reação deu-se com a formação de uma
sociedade de vinhateiros que estabeleceu regras para o cultivo e para a
vinificação no local. Somente com a obediência a tais regras seria autorizada a
colocação da denominação da origem no rótulo. O movimento teve tanto sucesso
que o sistema de ‘appellation d’origine’ passou a ser utilizado em toda a
França a partir de 1936.
As denominações do Rhône, cerca de
vinte, foram oficializadas entre 1936 e 1971. Seus vinhos de superior
qualidade, principalmente tintos, podem ser encontrados no mercado brasileiro a
preços relativamente atraentes.
Côte Rôtie
Considerados exemplares de
colecionador, devido à pequena produção e à qualidade superior, os tintos da
ensolarada Côte Rôtie – a ‘encosta assada’ – provém das uvas Syrah cultivadas
em encostas graníticas escarpadas da margem direita do Rhône, em sua parte
Norte.
Sendo uva muito estruturada e condimentada, o regulamento local permite
o corte da Syrah com a uva branca Viognier, para enternecê-la, e alguns
vinicultores assim o fazem, inclusive porque possuem as duas cepas cultivadas
no mesmo vinhedo.
Ainda que muito pequena, a região,
reconhecida como «appellation d’origine controlée» em 1940, apresenta solos de
cores diferentes em duas encostas:
•
Côte Brune – de terrenos escuros – origina vinhos austeros, robustos e
encorpados;
•
Côte Blonde – de terrenos mais claros – dá vinhos refinados, aveludados, de bom
corpo apenas.
O Côte Rôtie é, muitas vezes, o corte de vinhos dessas duas encostas
quando então o rótulo indicará ‘Cote-Rôtie Brune et Blonde’. Em qualquer caso,
trata-se de tintos de bom corpo, condimentados, de aromas expressivos, que se
ajustam a carnes vermelhas e guisados de caças em geral. No sudeste da França,
a combinação clássica é com a carne de lebre (lièvre à la royale).
Tain l’Hermitage
A alta colina com vinhedos da cidade
de Tain l’Hermitage, em uma curva do Rhône Norte, é famosa pela minúscula
ermida (hermitage, em francês), um oratório medieval que, segundo a tradição,
foi erguida pelo Cavaleiro Gaspar de Sterimberg, cruzado, eremita e primeiro
produtor dos vinhos Hermitage.
Impera aqui, para os tintos, a uva
Syrah. Cultivada na área xistosa (Bessards), ela origina tintos concentrados e
taninosos. Na área sílico-calcário (Méal), vinhos ricos e aromáticos,
refinados, mas com menos cor e estrutura. Observe-se que a região elabora
também vinhos brancos da uva Marsanne, na área de solos argilo-calcários
(Murets).
Passando longo período de maturação
em madeira, entre um e três anos, os grandes Hermitage não estarão prontos
antes de cinco anos, pelo menos, após a safra. Muito encorpados, em geral, são
vinhos para acompanhar lingüiças condimentadas, carne bovina de primeira,
rosbife, guisados de caça, cabrito (‘Gigue de Chevreil’) e queijos duros e
gordurosos.
Châteauneuf-du-Pape
No coração da maior concentração de
vinhedos do Rhône encontra-se a aldeia de Châteauneuf-du-Pape, localizada no
entorno de uma colina encimada por um antigo palácio em ruínas. As videiras da
região, muito espaçadas, são arbustos em um oceano de seixos e cascalhos, no
qual não se percebe sinal de terra.
Predomina a casta Grenache, secundada
pela Syrah e outras, originando tintos de corte escuros com graduação mínima de
12,5%, os primeiros a serem enquadrados, na França de 1936, no sistema de
denominação de origem (Appelation Châteauneuf-du-Pape Controlée). Uma exceção é
o Château Rayas, elaborado exclusivamente com Grenache.
Com uma centena de diferentes
produtores e distribuidores em uma área pequena, o Châteauneuf apresenta-se de
forma diferenciada e irregular, com uma dezena entre excelentes e excepcionais,
uns trinta ótimos e cinqüenta menos expressivos.
Os superiores são tintos de muito
corpo. Ajustam-se com propriedade aos pratos com pato, cordeiro e caças. Na
França, ao cabrito, em especial o ‘Gigue de chevreil em sauce’. (por Euclides
Penedo Borges)
No coração da maior concentração de
vinhedos do Rhône encontra-se a aldeia de Châteauneuf-du-Pape, localizada no
entorno de uma colina encimada por um antigo palácio em ruínas. As videiras da
região, muito espaçadas, são arbustos em um oceano de seixos e cascalhos, no
qual não se percebe sinal de terra.
Predominam a casta Grenache, Syrah e
outras, originando tintos de corte escuros com graduação mínima de 12,5%, os
primeiros a serem enquadrados, na França de 1936, no sistema de denominação de
origem (‘Appelation Châteauneuf-du-Pape Controlée). Uma exceção é o Château
Rayas, elaborado exclusivamente com Grenache.
GASTRONOMIA
Os amantes da gastronomia encontram
na Provence-Alpes-Côte d’Azur uma cozinha saborosa e colorida. Fiéis à tradição
ou modernizadas, os produtos regionais se descobrem nos mercados ou diretamente
na casa dos produtores e dos donos de restaurantes.
O azeite de oliva reconhecido pelas
suas qualidades gustativas e seus benefícios à saúde, é a companheira
privilegiada dos pratos regionais.
Ouro branco e diamante preto, o arroz
e a trufa fazem a simplicidade e a riqueza do terroir. Classificação de origem
controlada em 1988, o arroz de Camargue fez sua entrada na corte dos grandes.
Rara e cara, a trufa se adapta pouco pelo seu sabor extremo.
Graças ao "savoir-faire" dos
agricultores regionais, denominações, marcas e selos se destacam. O touro
classificado AOC desde 1995 é cozinhado no Pays d’Arles. O selo vermelho
"Cordeiro de Sisteron" é atribuído aos cordeiros de padrão com uma alimentação
tradicional.
O queijo de cabra de Banon,
embrulhado com folhas de castanheiros, é também uma AOC, orgulho do Pays de
Forcalquier, classificado como « local notável do gosto ». E o azeite de oliva
da Provence é uma AOC desde março de 2007.
Vai para Provença?
Links úteis:
- Aeroporto Marseille Provence (internacional) e Vôos low cost Aix-en-Provence Marselha Cassis Les-Baux-de-Provence Carcassonne Isle-sur-la-Sorgue e Fontaine-de-Vaucluse Avignon Châteauneuf-du-Pape Nîmes Saint-Maximin Sobre a lavanda Moustiers-Sainte-Marie Os mais belos vilarejos da França Companhia de trem
Fontes
de pesquisa
Lucas Bolívar
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