UVA TANNAT
Tannat é
uma uva tinta da família da Vitis Vinifera originária do sul da França. É usualmente utilizada em “assemblage” com Merlot ou
Cabernet Sauvignon, para suavizar o
vinho.
Uma uva tinta de forte carga tânica
encravada na melhor região produtora de brancos do sudoeste Francês, Pau e
Jurançon. Mas, nesta região, entre as tintas, reina absoluta a Tannat.
A queridinha do Uruguai
A uva Tannat, de origem francesa, tornou-se tão popular no Uruguai que o
país já produz mais do que a própria França. Possui uma extensa área de
vinhedos dessa casta. Foi trazida pelos bascos espanhóis e franceses.
O Uruguai tem apenas 3,2
milhões de habitantes e uma superfície de 177 mil km2. Está localizado entre os
paralelos 30 e 35 sul, latitude considerada ideal para o plantio de vinhas, a mesma
dos vinhedos argentinos, chilenos, sul-africanos e neozelandeses. Mas o que
chama mais atenção em sua produção é o sucesso das vinhas de Tannat, provenientes do continente
europeu, mais especificamente da região
de Madiran, no sudoeste francês.
Foi por volta de 1870 que o
imigrante francês Don Pascual Harriage
plantou as primeiras parreiras de Tannat.
Só 200 anos mais tarde, porém, a produção comercial ganhou impulso, fase em que
os imigrantes bascos iniciaram o cultivo dessa uva.
O sucesso foi tanto que a Tannat tornou-se símbolo das vinícolas do país e hoje ocupa um terço de toda a área
plantada do país. No total são cerca de 400 vinícolas no país, sendo que cerca
de trinta delas têm expressão
internacional. Muitas são as variedades cultivadas no
Uruguai. As tintas
representam 72% da área cultivada.
O Uruguai está na mesma
latitude que as melhores regiões vitivinícolas da Argentina, Chile, África do
Sul e Austrália e, hoje, também desperta um novo e, promissor “terroir” para vinhos brasileiros. Sendo
cultivada no Brasil nas regiões da Serra
Gaúcha e Campanha Gaúcha.
Tannat
Uruguaia, também conhecida no país como Harriague, referência a Don Pascual, apresenta um estilo diverso do
francês, devido às diferenças clonais e de terroir.
Com um clima marítimo
temperado, o país é cercado por três grandes volumes de água: Oceano Atlântico,
rio da Prata e rio Uruguai, o que torna as temperaturas noturnas suficientemente
baixas para propiciar vinhos finos e com frescor.
No geral, o vinho de Tannat Uruguaio é menos agressivo e mais frutado que o Gaulês, mantendo as características de cor escura, com taninos
marcados, teor alcoólico médio e afinidade com carvalho. Para moderar sua adstringência, ela costuma ser “cortada”
no Uruguai com a Merlot ou com a
Cabernet Sauvignon para dar maior estrutura ao líquido.
Bom para a Saúde
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Muita gente torce o nariz
para a uva, pois tem na memória um vinho muito adstringente. Mas quando o vinho
é bem trabalhado e a vinícola
possui a qualidade de elaboração, o vinho torna-se elegante e se mostra
uma boa alternativa para as carnes,
como as parrillas,
o corte uruguaio por excelência.
Os Vinhos
A
TANNAT dá origem a vinhos de muito
caráter, bastante corpo e estrutura, muita tanino, com grande intensidade de
cor, aromas deliciosos de frutas escuras e chocolate, com ótima concentração.
Estes vinhos acompanham muito bem pratos de
carnes vermelhas, com molhos fortes.
Os vinhos elaborados com
esta casta, enquanto jovens são muito
tânicos, ácidos e rústicos. Mas lembre-se que é uma uva com vocação para envelhecer com saúde.
Assim como a Tannat sul-americana,
os vinhos de Madiran podem e devem
esperar algum tempo para aflorarem suas qualidades, passando de vinhos rústicos
e duros para vinhos aromáticos, gordos, algo fumado, agradáveis de longo
retrogosto.
Antes
desprezada, até mesmo em seu berço, como uma casta possível para se produzir um
bom varietal, a Tannat, produz por estes lados um vinho saboroso de cor vermelha
escura, aromas de baunilha, coco (em razão das barricas que estagia), ameixa,
geleia de framboesa e morango.
Na
boca todo o seu esplendor, taninos agradáveis, volumoso e agradável. O tipo do
vinho que quando se percebe lá se foi a garrafa. Além de ser um excelente “tira
preconceito”.
Fontes de Pesquisa: Wikipédia, revista adega, menu especial
Lucas Bolívar
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