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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Markerting - Sobre o Vinho Casillero del Diablo e Sua Lenda

O Poder do Storytelling No mundo

do Vinho

 Marketing sempre Marketing

 Artigo escrito por : Evelyn Cordeiro,

O vinho Casillero del Diablo da Viña Concha y Toro é muito apreciado em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Mas o que isso tem de aderente ao título desse texto? Tudo!

Em 1883, Don Melchior (fundador da Concha y Toro) trouxe cepas da região de Bordeaux na França, plantou em sua viña no Chile e produziu um vinho maravilhoso. Tão maravilhoso que ele reservou uma quantidade em sua bodega para consumo próprio em ocasiões especiais. Com o passar do tempo, a fama de seu vinho atraiu a atenção de muitas pessoas, inclusive de um ladrão, que roubava constantemente algumas garrafas de sua bodega.

Don Melchior estava preocupado e ficou pensando o que poderia fazer para impedir a ação desse larápio... Foi quando pensou em contar uma história.

Ele teve a ideia de criar um boato sobre um diabo que habitava sua bodega e que era seu guardião. O boato ganhou fama rápido e os assaltos acabaram. Assim nasceu, em 1891, a lenda do Casillero del Diablo.

Don Melchior não se preocupou em ter a figura de um diabo associada ao seu produto e usou o poder das histórias de forma fantástica. Um dos erros de muitas empresas quando se trata de estratégias que utilizam storytelling é justamente associar personagens super perfeitos as suas marcas.

A lógica de qualquer história é basicamente a utilização do arco do personagem. Ou seja, todo personagem, principalmente os heróis passam por uma transformação ao longo da trama e por isso possuem defeitos. Isso acontece com todos nós, nos transformamos continuamente. Não somos a mesma pessoa de cinco anos atrás e nem seremos o que somos hoje daqui a quinze anos. E por que nos transformamos? Porque algo acontece durante o nosso caminho na vida.

O arco do personagem pode ser divido como:

Crescimento: O personagem ultrapassa um desafio interior (medo, o passado, etc.) enquanto enfrenta uma ameaça externa e se transforma em uma pessoa melhor.
 
Transformação: A clássica jornada do herói, em que o protagonista percorre um determinado trajeto até sair valorizado no final da história.
 
Queda – Arco que segue o protagonista num processo em que este cai em insanidade, imoralidade e/ou morte.

É a mesma coisa com os personagens. Algo acontece ao longo da trama que fará o personagem se transformar. E é justamente isso que dá um brilho todo especial a qualquer história. É justamente por isso que nos identificamos com os personagens. Por conta disso, as empresas não deveriam desconsiderar a sutileza dos pontos fracos do herói que associará à sua marca. Até o ser humano mais bondoso tem defeitos.

No mundo atual, onde a guerra por atenção é quase sanguinária, o que nos atrai é aquilo que se assemelha conosco, seja consciente ou inconscientemente.

As histórias têm poder e quando as utilizamos no mundo corporativo, mais ainda. 

Principalmente quando são construídas de forma autêntica, com personagens com defeitos e fraquezas normais, mesmo que o cenário seja em uma floresta encantada ou em uma metrópole moderna. O cenário, a ambientação é muito importante, mas nada disso terá poder de fogo sem personagens factíveis.

E aí? Gostou? Utilize o storytelling em sua estratégia!



Opinião do Blog:

Eu vejo vários tipos de marketing... mas o que mais marcou as pessoas no mundo do vinho é essa história do Casillero del Diablo. 

Assistindo um filme do Zorro existia esse misticismo sobre vários tesouros protegidos em catacumbas... ou mesmo as histórias do Egito e seus Faraós. 

O Mundo Moderno de hoje não é tão fácil assim fazer esse tipo de Marketing, pq tudo mais evoluiu... e muitos mitos caíram por terra. Porém o desafio é identificar o produto de uma forma ímpar, e ninguém fez isso melhor do que Don Melchior no mundo dos Vinhos!

Recomendo! E faça um teste de tentar criar algo que identifique a sua marca. É um belo exercício de criatividade.



Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Outubro Rosa e Vinhos

Olá Pessoal,

Entramos no mês de Outubro... e é um mês de forte campanha contra o Câncer de Mama. Temos várias ações no mercado que visam o combate e a conscientização da importância dos exames e da prevenção!

Nós do Armazém deus do Vinho não vamos ficar de fora.

Sabemos que os vinhos tintos ajudam a combater e a prevenir alguns tipos de câncer... Mas nada disso importa se não consultarem um especialista... Fazer os exames de rotina para prevenção... E, assim ter uma vida melhor... Saudável... e claro apreciarem belos vinhos... 

Vamos lá, vamos todos nesta luta... Contra este mal que não acontece só com as mulheres... Homens também estão sujeitos a isso. 

Façam o auto-exame, consulte um especialista... Não deixe de fazer os exames de rotina... A Prevenção sempre foi o melhor remédio contra tudo!

Bora lá neste Outubro Rosa 2014!


H I S T Ó R I A
 Como surgiu:

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
 
   A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). 
 
   
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
   A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
   A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.



A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa "num período efêmero" como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura.
   Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.


Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama sediado em Santos-SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. No estado de São Paulo todo ano são realizados 2(dois) mutirões de mamografia sendo, um em maio e o outro em novembro.
   As várias reportagens de tv e jornal, com a repercussão da Fortaleza da Barra iluminada de rosa em maio de 2008, foram apresentadas no mesmo mês no "Course for the Cure" realizado pela ong americana Susan G. Komen, no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo-SP.
  Nota na primeira página do jornal A TRIBUNA - 12/maio/2008.
  LUZ DE ALERTA - A Fortaleza da Barra ganhou ontem uma iluminação de cor rosa, colocada pelo Instituto Neo Mama. O objetivo foi chamar a atenção da sociedade para o Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama (no próximo domingo) e homenagear as mães.


Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades.
   O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estatua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. E pela primeira vez, o Cristo Redentor ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa.

Em maio de 2009, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, novamente iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. 


Em outubro de 2009, se multiplicam as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se unem para expandir a campanha.
   Com uma visão estratégica o Instituto Neo Mama vai iluminar 2 (dois) locais em Santos-SP, a Fortaleza da Barra e Pinacoteca Benedicto Calixto do dia 23/10/2009 até o dia 02/11/2009. Esse período é em função de ficar próximo do Mutirão de Mamografias que será realizado pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 14/11/2009. Como os locais iluminados ficam em frente à praia, os mesmos poderão ser vistos pelos turistas dos navios de cruzeiros e os do feriado prolongado de Finados onde aumenta o número de turistas
 

Vinho no combate ao Câncer

O vinho tinto é uma fonte rica de fitoquímicos biologicamente ativos, os químicos encontrados nas plantas. Compostos chamados polifenóis encontrados no vinho tinto, como catequina e resveratrol, têm propriedades antioxidantes e acredita-se que também ajudem na prevenção do câncer. 




O que os estudos sobre o vinho tinto encontraram?

Os estudos do vinho tinto em células e animais examinaram seus efeitos em vários tipos de câncer, como de pele, de mama, de próstata e leucemia. Cientistas estão estudando o resveratrol para aprender mais sobre suas atividades preventivas contra o câncer. Evidências recentes, vindas de estudos em animas, sugerem que esse composto antiinflamatório pode ser um eficiente agente preventivo nos três estágio do processo do câncer: iniciação, promoção e progressão.

Pesquisas publicadas no "International Journal of Cancer" mostram que beber uma taça de vinho tinto por dia pode diminuir pela metade o risco de câncer de prostata e que seu efeito de proteção parece ser mais forte contra as formas mais agressivas da doença. Porém, estudos em humanos associando o consumo de vinho tinto e prevenção de câncer ainda estão nos estágios iniciais. Embora o consumo de grandes quantidades de álcool possa elevar o risco de alguns tipos de câncer, há evidência crescente que os benefícios do vinho tinto para a saúde estão relacionados a compontes não-alcoolicos.

Mas não basta só isso.. tem que ter vida regrada alimentação saudável. 



fonte: outubrorosa , copacabanarunners



Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Que Tal Conhecer Novos Rótulos?

Muitas vezes ficamos preso à um determinado tipo de vinho ou mesmo rótulo. O que acaba por nos privar de conhecer novos rótulos e assim ampliarmos nosso conhecimento e até ter uma nova opinião sobre outros vinhos.

O Estadão Paladar fez uma matéria bem interessante sobre isso e vou republicar aqui. 
Espero que gostem e se experimentar algo diferente nos conte. trocar experiências é sempre muito legal!

Lucas Bolívar

Vinhos fora do radar


Por Guilherme Velloso e Marcel Miwa

Não faz muito tempo, surgiu um movimento nos Estados Unidos batizado de “ABC”, iniciais de “Anything but Chardonnay” ou “Anything but Cabernet (Sauvignon)”, ou seja, qualquer vinho menos Chardonnay ou Cabernet Sauvignon. Foi uma reação de muitos consumidores ao hábito de se oferecer apenas vinhos dessas castas, não por acaso, respectivamente, a branca e a tinta, mais conhecidas no mundo.

Os tempos mudaram e, hoje, há enorme oferta de rótulos de diferentes castas, em vinhos monovarietais ou de corte. Mesmo assim, seja por falta de informação, seja por temor de se aventurar, muita gente ainda prefere opções consideradas mais seguras. Entre os tintos, os rótulos da onipresente Cabernet Sauvignon, principalmente chilenos, dividem essa primazia com os indefectíveis Malbecs argentinos. Merlot e Pinot Noir ficam em segundo plano.
 
Entre os brancos, os Chardonnays (chilenos, argentinos, brasileiros e de muitas outras nacionalidades) lideram as preferências, secundados à distância pelos Sauvignon Blancs.
Claro que em qualquer restaurante italiano o Chianti ainda impera, mas aqui a garantia é o próprio nome do vinho, um dos mais difundidos no mundo, e não a uva (Sangiovese) com que é majoritariamente feito. Não há nada errado nessas escolhas. Afinal, independentemente da uva utilizada, o importante é que o vinho seja bom e do agrado de quem o pediu ou comprou.
Mas desta vez, apostamos em uvas menos conhecidas. Ser produzido com uma uva “exótica” não garante nem uma coisa nem outra. O que nossa degustação quis mostrar é que há ótimos vinhos (inclusive na relação preço/qualidade) feitos com uvas menos conhecidas.

E, para que você não tenha medo de experimentar, apresentamos aqui uma seleção de vinhos feitos com elas.
 
Selecionamos quatro brancos e quatro tintos, que vale a pena você conhecer. São vinhos de diferentes regiões vinícolas e de tradicionais produtores como França, Itália, Portugal e Espanha, além da Grécia.

Para avaliá-los conosco, convidamos o sommelier Marcelo Batista, da Trattoria Fasano, onde foi realizada a degustação. Como o objetivo era analisar as características de cada vinho individualmente, não houve necessidade de prová-los às cegas, como costumamos fazer. Os resultados foram surpreendentes, inclusive para nós, como você vai poder conferir nesta página.


FOTOS: Felipe Rau
QUINTA DAS BÁGEIRAS COLHEITA 2009 Uva: Baga Origem: Bairrada, Portugal Preço: R$ 61, na Premium, 2574-8303
A simples menção do nome Baga pode assustar alguns conhecedores. Num paralelo com a Itália, pode lembrar a Nebbiolo, pois taninos e acidez estão em alta frequência. Mais uma vez, as mãos de um bom enólogo faz toda a diferença para domar esses dois componentes. No nariz há conexão de fruta negra fresca (amora), baunilha, terra e pimenta rosa, uma combinação original. Os taninos e a acidez são intensos, sem rusticidade e alinhados com o conjunto. A tipicidade está lá e sem sustos. Além do ótimo preço, é um bom desafio para a gastronomia; combina bem com leitão e costela bovina.


TEMPESTA FINCA DE LOS VIENTOS 2009 Uva: Prieto Picudo Origem: Tierra de León, Espanha Preço: R$ 98, na casadoporto.com.br
A denominação de origem Tierra de León está próxima da Galícia e das Astúrias. O clima frio e úmido se traduz em vinhos com menos álcool e maior acidez. O nome curioso vem do fato de a uva ser cor violeta-escuro e ter forma ovalada. A casta começou a se destacar por consumidores que preferem vinhos mais frescos e com menos madeira. Neste caso há aromas de cereja amarga, tomilho e tostados. O álcool mal aparece e pode dar a impressão de um vinho “magro” na boca. Deve ser encarado como um vinho fácil e simples. Para Guilherme, é melhor no nariz que na boca; para Marcelo, é um vinho que pede a companhia de comida.


CANTINA CELLARO MICINA NERELLO MASCALESE 2013 Uva: Nerello Mascalese Origem: Sicília, Itália Preço: R$ 60, na Casa Flora, 2842-5199
A Nerello é mais conhecida pelos exemplares feitos aos pés do vulcão Etna. Neste caso, a origem é menos nobre, mas o preço compensa (é mesclado com 10% de Nero d’Avola). As marcas da variedade – fruta fresca e elegância – estão presentes de forma descontraída. Nariz e boca andam na mesma sintonia e aromas de framboesa, ervas, baunilha e iogurte de morango estão presentes. O vinho é leve e sedutor, desde que bebido jovem.

AGIORGITIKO BY GAÍA 2011 Uva: Agiorgitiko Origem: Nemea, Grécia Preço: R$ 121,14, na mistral.com.br
A Agiorgitiko disputa com a Xynomavro o posto de variedade tinta mais cultivada na Grécia. Seu estilo frutado lembra a Merlot, com notas de ameixa e outras frutas negras. O tempero local está na forte presença de especiarias no nariz: canela, pimenta e ervas secas. Na boca mostra o lado mediterrâneo, com boa potência, estrutura mediana, taninos firmes e muito finos e acidez viva. Seu estilo internacional com um toque exótico o torna uma boa alternativa às castas populares.


TRIMBACH SYLVANER 2006 Uva: Sylvaner Origem: Alsácia, França Preço: R$ 115,00, na zahil.com.br
A casta pode ser considerada do segundo escalão na Alsácia, onde Riesling e Gewurztraminer imperam. Nas mãos de um ótimo produtor, o resultado é um vinho singular, untuoso, com aromas discretos de jambo, pera e hortelã. Envelheceu exemplarmente, pois combina os aromas de mel, avelã e medicinais com uma estrutura firme e fresca. Marcelo comentou que é uma ótima oportunidade para conhecer esses aromas raros de brancos evoluídos, que combinam bem com cogumelos.


GAROFOLI PODIUM VERDICCHIO DEI CASTELLI DI JESI 2009 Uva: Verdicchio Origem: Marche, Itália Preço: R$ 114, na grandcru.com.br
Conhecida como a “Chablis da Itália”, a Verdicchio na denominação de origem dei Castelli dei Jesi mostra certa mineralidade salina. O nariz é discreto, com sutis notas de limão, pera e algo de maresia. Na boca tem boa potência alcoólica balanceada pelo frescor adequado. Em termos de exuberância não é uma grande referência, mas há mineralidade e elegância para valorizar qualquer prato com frutos do mar. Para Guilherme, poderia ter um pouco mais de intensidade no final, pois seu início prometia um ótimo vinho.

HERDADE DA MALHADINHA NOVA ANTÃO VAZ DA PECEGUINA 2012 Uva: Antão Vaz Origem: Alentejo, Portugal Preço: R$ 111, na Epice, 2910-4662
Embora pouco conhecida na forma varietal, a Antão Vaz é a variedade que domina nos grandes brancos do Alentejo. Neste exemplar, assinado pelo enólogo Luis Duarte, o vinho é rico em notas de frutas como abacaxi, melão e casca de limão. Há algo de fermento de pão e baunilha discreta. Está longe de ser aqueles vinhos “salada de frutas tropicais”, pois há definição dos aromas e intensidade controlada. Em complemento, há bom frescor que reforça o estilo alegre e jovem deste alentejano.

VAL DE SIL 2009 Uva: Godello Origem: Valdeorras, Espanha Preço: R$ 88,20, na peninsulavinhos.com.br
O branco mais empolgante do painel foi também o mais em conta. A casta Godello merece ser conhecida e, neste caso, seduz logo no nariz com notas de pão, marzipã, iogurte e cítricos. A acidez é ótima e precisa; aliada à delicada textura e sensação mineral (talco), ensaia uma arquitetura que lembra a Chardonnay na Borgonha. É um grande vinho em qualquer contexto.


Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

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domingo, 14 de setembro de 2014

MORANGOS E CHAMPAGNE e também com CHOCOLATE

Começou no dia 05 de setembro 2014 a 34ª Festa de Flores e Morangos de Atibaia, no interior de São Paulo. O evento, que é organizado pela Associação Hortolândia de Atibaia, acontece até o dia 28 de setembro no Parque Edmundo Zanoni. Os valor dos ingressos variam de R$ 11 a R$ 25. Crianças de até 10 anos tem entrada gratuita.

Segundo a organização do evento, cerca de 120 mil pessoas visitam a festa todos os anos. Além da exposição de flores e os morangos, o evento conta com artesanatos, comidas típidas e danças folclóricas e artísticas de países como Croácia, Chile, Alemanha, Itália, Lituânia, Bolívia, Portugal, Estados Unidos, Japão, Rússia e Brasil.

Entre os destaques da gastronomia está o pastel de morango preparado especialmente para o evento. Além disso, a festa recebe ainda o nona edição do Concurso de Desenho Infantil que abrange crianças do ensino fundamental até o 5º ano de todas as escolas de Atibaia. Os vencedores recebem kits de desenho e câmeras fotográficas digitais, além do primeiro lugar ter seu desenho ampliado em um painel de flores.

Atibaia é considerada a maior produtora de morangos de São Paulo. São aproximadamente 500 produtores da fruta, sendo 30 somente em Atibaia. Com 100 hectares de terra, a cidade espera cerca de cinco milhões de pés de morango para colheita entre junho e dezembro deste ano.
A festa segue até o dia 28 de setembro, sempre às sextas, sábados e domingos no Parque Edmundo Zanoni, que fica na Avenida Horácio Neto, n° 1030. Os interessados podem buscar mais informações pelo site da festa ou pela central de atendimento no telefone 0800 555 979 - que funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h30.

fonte: G1.com


Comentário do Blog:

Para quem gosta de morangos vale o passeio até porque a cidade é belíssima... e os preços ajudam... 

Mas quero lembrar que os morangos ressaltam o sabor quando acompanhados de champagne!!

Está mistura é romântica e bem prazerosa, pode ser até mesmo um drink, coquetel... ou mais sensual se for colocado dentro de uma taça de champagne.. ahahah invente.. ouse. e curta isso...

Já com chocolate... é um crime... e nem vou comentar... só digo.. experimentem... hhhmmmmmmmm

;)




Lucas Bolívar
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Como Harmonizar Vinhos com Chocolates

Uma descoberta surpreendente quando acertamos no equilíbrio.



Por - Lucas Bolívar


É sim verdade que quando não entendemos como equilibrar as coisas, e isso vale para qualquer coisa na vida, o sabor se vai ou não é aproveitado como se deve.

Estive ontem no Mini Curso/Palestra ministrado pela Vinícola Casa Valduga e a Cacau Show na loja da Av. Faria Lima aqui em São Paulo.

É muito bom ler e ouvir sobre como se deu a trajetória de empresários que ajudam a construir este País... e ontem ao conhecer um pouco das duas casas vimos que a perseverança, amor ao que faz e a vontade de realizar leva ao sucesso. Uma lição para todos.

A explanação sobre chocolate dada pelo "Chocolatier" da Cacau Show - Rafael Alvarenga - foi algo de encher os olhos. Ainda mais para quem é chocólotra... as técnicas.. e a descoberta de novos sabores e combinações culminaram em excelentes produtos que fazem o paladar lembrar que existem coisas boas para momentos especiais sim.

e Nesta Linha veio, também, o excelente Sommelier da Casa Valduga - Daniel Mistico - e com simplicidade e bom humor coordenou todo grupo a saborear de outra forma vinhos e chocolates.

Mas vamos à eles...

Começamos com um Moscatel da Casa Valduga que é um dos melhores espumantes do mundo. Leve... mas altamente envolvente.

e a combinação se deu com chocolate branco. Sim branco. E isso acentuou muito os paladares... mas a melhor sensação foi ao tomar o segundo gole do espumante... o paladar era outro... E aí entendi que não devemos por chocolate e vinho juntos na boca(ao mesmo tempo), e sim, alternadamente. Esperando um pouco. Isso faz uma diferença enorme, acreditem.

Passamos para um vinho mais tradicional e encorpado, excelente Cabernet Sauvignon da Casa Valduga combinado com chocolate meio amargo e ali o Rafael explicou que o ideal é quando o Chocolate tem menos cacau... este chocolate tinha 55% de cacau... e um sabor dos Deuses. Depois entramos com outro chocolate mais amargo e com mais cacau.. 70%. Olha... ficou especial.

O Cabernet Sauvignon realçou os taninos.. e o teor alcoólico ficou amenizado.. passou a ter mais o cheiro do vinho e o gosto leve de carvalho e chocolate... nem preciso dizer que é para apreciar a dois.. !! ahahahahahah 

O Daniel explicou algumas técnicas simples de apreciação de vinho... e confesso desconhecia algumas, porque apliquei e vi que realmente fazem diferença! 

A primeira é segurar a taça, a segunda é observar a cor, porque antes de comer, comemos com os olhos não verdade? A terceira foi trabalhar o olfato, isso mesmo, girar o vinho e deixar ele abrir, oxigenar... respirar e assim sentirmos seu "perfume"! Quarta por na boca um pouco e deixar de um lado para outro, para o paladar acostumar com ele... e mais olfato.. e depois de uns segundos... tomar um segundo gole... e aí sim sentirá a diferença! Depois disso deixe o chocolate derreter na boca... Sentir todo o seu sabor realçado. Olha.. o prazer é ótimo!!!


Por último passamos para um vinho licoroso tinto doce... com 10 anos de envelhecimento, feito de uvas selecionadas... é para se beber como licor...
e aí entra com um chocolate mais ao leite... 28% de cacau  e, bom, o que dizer do vinho? Sabor... Aroma... Os Deuses realmente sabem o que é prazer... e o chocolate deixa isso mais prazeroso !!

Enfim.. 

a regra é simples

Espumante com chocolate branco;
Vinhos tintos em geral com chocolates meio amargo e com cacau a 55% e acima... ideal é 70% de cacau.
Vinhos licorosos(doces) o ideal é também um chocolate doce... com cacau a 28%.

Vá experimente, e nos conte o que achou. Mas é para apreciar hein!





Lucas Bolívar
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Conheça a RAINHA DAS UVAS - Cabernet Sauvignon



A RAINHA DAS UVAS – CABERNET SAUVIGNON


Cabernet sauvignon é uma casta de uvas da espécie Vitis vinifera a partir da qual é fabricado vinho de alta qualidade. Originária da região de Bordeaux, no sudoeste da França, ela é a uva vinífera mais difundida no mundo, encontrando-se em todas as zonas temperadas e quentes. É conhecida como "a rainha das uvas tintas".

É resultado do cruzamento entre as uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.


 

História

Começou a aparecer com este nome no final do século XVIII. Alguns historiadores sugerem que ela seria a Biturica, cepa mencionada pelo romano Plínio o Velho (23-79), em seus trabalhos científicos. O nome foi inspirado na tribo Bituriges, fundadora de Bordeaux. Existem produtores italianos que engarrafam hoje seus CS chamando-os de Biturica e reivindicando a origem desta casta afrancesada. Há especulações também de que esta tinta seria a Petit Vidure ou Bidure, uma antiga uva de Bordeaux, originada do nome Vin Dure pela dureza de seu caule.


A variedade é bastante homogênea, com algumas diferenças na forma do bacelo e nas características típicas do vinho.

Caracteriza-se pelos taninos densos, cor profunda, complexos aromas de frutos tais como ameixa, cassis. Nos vinhedos mais quentes, revela traços de azeitona e amora silvestre, enquanto que, nos mais frios, aparecem traços de pimentão. É uma variedade bastante vigorosa e de frutificação médio-tardia, vegetação bastante erecta e entre nódulos médio-curtos.

Chamada de rainha das uvas, a Cabernet Sauvignon está em toda parte. Uva internacional, corruptora, amada e odiada, tornou- se um padrão mundial presente em praticamente todos os países produtores do planeta: da Inglaterra à Alemanha e Áustria; do Canadá à China e Japão; do Peru e Venezuela ao Zimbábue; do Brasil à Turquia, Marrocos, Grécia, Israel e Líbano; da Moldávia e Hungria à Romênia e Bulgária. Sem falar de França, EUA, Chile, Austrália, Itália, Portugal, Argentina, Espanha, Uruguai, África do Sul, Nova Zelândia.

Qualquer região ou produtor que esteja começando a colocar seus produtos no mercado escolhe essa casta para mostrar ao mundo do que é capaz. Podemos dizer que, hoje em dia, a Cabernet Sauvignon é a casta internacional para se avaliar vinhos, produtores ou regiões. Ela se infiltrou por todas as regiões.

Caracterísiticas Especiais


É A principal casta da principal região produtora de vinhos do mundo: Bordeaux. Todo esse sucesso se deve, em parte, pela capacidade que essa casta tem de manter suas características, aromas e sabores independentemente da região onde é cultivada. Isso mostrou ser um forte apelo aos novos consumidores que logo elegeram a Cabernet Sauvignon como padrão de vinho tinto.

A Cabernet Sauvignon é uma casta espetacular, fantástica. Fácil de cultivar, a videira se adapta muito bem aos mais diferentes solos e climas, a exceção dos extremos (quente e frio) que não são bem vindos a nenhuma casta. Apresenta bagos escuros e pequenos (preto e violeta profundo), com pele muito grossa e pouca poupa. Tem maturação tardia o que ajuda na concentração de aromas e é resistente à podridão pelo excesso de chuvas.

Podemos dizer que os aromas e sabores da Cabernet Sauvignon são marcantes, diretos e fáceis de reconhecer.

Aromas e Paladar

Frutas vermelhas (cereja, cassis, amora, morango), frutas pretas (groselha preta, ameixa, mirtilo), especiarias (pimentas em pó, cravo), amadeirados resinosos (cedro, lápis e caixa de charuto), amadeirados queimados (tostado, defumado, café, torrefação), herbáceos (menta, hortelã). Dependendo do estilo e da região, ainda podemos encontrar: alcaçuz, anis e pimentão.


Na Boca, podemos dizer que ela tem uma "pegada" mais masculina, forte. Os bons vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado, taninos potentes que ainda podem estar jovens, mas são sempre elegantes. A textura é envolvente e potente, com corpo médio para maior.

Os aromas de boca dependem muito da idade do vinho, mas podemos encontrar: frutas vermelhas, especiarias, sumo de carne, couro, caramelo e baunilha. Quando o vinho ainda é jovem, a acidez e os taninos estão destacados, com o tempo, o vinho se mostra mais redondo, ganhando em complexidade.

Apresentação

Assim como a maioria das uvas tintas, a Cabernet Sauvignon pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em cortes (assemblages). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos estruturados, concentrados e tânicos.

Assim como a maioria das uvas tintas, a Cabernet Sauvignon pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em cortes (assemblages). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos estruturados, concentrados e tânicos. Os cortes mais frequentes são com a Merlot ou Cabernet Franc (Bordeaux), com a Sangiovese (Toscana), com a Tempranillo( Espanha), com a Shiraz (Austrália) e, novamente com a Merlot (Estados Unidos e Chile). Nos cortes, ele é responsável pela longevidade, estrutura e complexidade. Outra característica interessante dessa casta é que o uso de madeira (estagiar em barricas de carvalho) favorece a complexidade aromática.


Qualidades

  • Boa capacidade de envelhecer e ganhar complexidade.
  • É amiga do viticultor, já que, além de resistir a muitas pragas, tem bom rendimento. Em geral, pode render uma boa quantidade de uvas por hectare sem grande perda de qualidade.
  • É uma capa casadoira, dando-se bem em cortes com outras uvas.
  • Em geral, proporciona vinhos de força e longevidade.
  • Adapta-se bem ao amadurecimento em barricas de carvalho.
  • Serve para modernizar o estilo de muitos vinhos de castas autoctonas, as vezes rústicos, e de sabor exótico, que se beneficiam quando misturados a CS, ganhando um toque internacional à mistura, além de proporcionar potência ao produto final.
  • Tem caráter marcante. É fácil de ser reconhecida em cortes, seus aromas e sabores se destacam, mesmo quando está em proporção pequena.
  • Mantém este caráter marcante, com muitas afinidades, onde quer que vá, em vários países e regiões.
Ao mesmo tempo em que é marcante, é também versátil - gera desde tintos de grande cor e corpo, passando tintos leves, rosados, espumantes a até brancos. Sim, é possível. Existe, inclusive, blanc de noirs feito com Cabernet Sauvignon de origem israelense.

Tempo de Guarda

O tempo de guarda está diretamente relacionado ao estilo do produtor ou região, em linhas gerais: de 05 a 10 anos (vinhos mais simples), de 10 a 15 anos (australianos), de 10 a 20 (californianos) e mais de 30 anos (tops de Bordeaux). Existem vários exemplares da primeira linha de Bordeaux com mais de 40 anos que ainda estão em plena forma

Harmonização

Devido a sua deliciosa estrutura e base aromática a Cabernet Sauvignon é a casta tinta perfeita para harmonizar com comida. Praticamente todas as culturas culinárias possuem pratos que combinam perfeitamente com ela.



Cabernet Sauvignon no Brasil

Os registros são imprecisos, mas acredita-se que as primeiras mudas de Cabernet Sauvignon chegaram ao Brasil por volta de 1900. No entanto, seu plantio de forma regular não aconteceu até o começo de 1970, com a entrada de multinacionais ao País.

Hoje, é a principal uva tinta vinífera do Brasil, ao lado da Merlot. Está em todas as regiões vinícolas brasileiras e tem diferentes características devido à sua adaptação aos terroirs e ao nosso regime de chuvas, que às vezes prejudica sua maturação lenta.

Na Serra Gaúcha, os varietais de Cabernet tendem a ter um estilo mais europeu, com menor grau alcoólico, delicada estrutura e mais cor. Já na Campanha Gaúcha, os vinhos que são mais trabalhados podem ter características particulares, com coloração mais suave e mais alcoólicos, ao estilo do Novo Mundo.

Em Santa Catarina, estão os Cabernets Sauvignons com maior potencial de envelhecimento, acidez mais alta e taninos mais firmes. 

O desafio é conseguir a maturação completa dos cachos, para conter os aromas desagradáveis da piracina.

No Paraná, os vinhos tendem a ter estrutura média, cores mais firmes e em geral pedem o envelhecimento em carvalho. Por fim, no Nordeste, onde o calor é excessivo, ela normalmente precisa de um corte com outra uva para ganhar mais cor. Esta cepa tem grande potencial e forte apelo comercial no País.
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ADV.: dizem que se não quer errar na escolha de vinho vá pelos lados do Pinot Noir... Mas sinceramente... Se você escolher Cabernet Sauvignon também não irá errar...
Conte-nos sua experiência com os cabernets... Se ainda não experimentou... É uma boa hora para começar... ;)

Fontes de pesquisa:




Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317

E-mail: vinhos@deusdovinho.com

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