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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VINHO EMAGRECE

SEGUNDO ESTUDO REALIZADO EM HARVARD, VINHO PODE EMAGRECER.

Pesquisa inédita de Harvard mostra que consumo de vinho pode combater efeitos relacionados à obesidade. 

Que o vinho é bebida dos deuses não é novidade para ninguém. Entre pagãos ou cristãos, ele sempre teve lugar de honra nos banquetes, e uma série de descobertas científicas vêm indicando que o consumo da bebida pode trazer longevidade para os mortais. “Desde os primórdios da civilização, o vinho ocupa um destaque tanto social quanto científico”, afirma o cardiologista e enófilo Paulo Vianna.

A mais recente descoberta da Escola de Medicina de Harvard e do Instituto Americano de Envelhecimento mostra que a bebida também pode combater efeitos maléficos relacionados à obesidade. Embora cauteloso em relação ao efeitos em seres humanos, o cientista David Sinclair – que comanda uma equipe de pesquisadores da instituição –, em entrevista ao Bem Viver, falou dos resultados positivos da ingestão da bebida por cobaias. O próximo passo deverá ser a observação em seres humanos. “Se comprovados, esses benefícios serão um achado espetacular”, afirma Paulo Vianna, que alerta que diabéticos não podem ingerir a bebida alcoólica antes de se alimentarem.

A equipe de cientistas de Harvard demonstrou que a substância previne os efeitos maléficos em ratos cuja dieta é rica em calorias. Indicadores fisiológicos – como o nível de sensibilidade à insulina – ficaram semelhantes ao grupo com uma dieta menos calórica. Um dos principais responsáveis é o resveratrol, substância que pode ser encontrada na casca da semente de uvas e no vinho tinto. “O resveratrol e moléculas com propriedades similares podem ser valiosas ferramentas na pesquisa de reguladores no balanço de energia, saúde e longevidade”, comenta o pesquisador, que teve o trabalho publicado na revista científica Nature. Os estudos estão em andamento e David Sinclair lembra que para chegar a esses resultados as cobaias ingeriram doses superconcentradas. “O estudo mostra que uma pequena molécula disponível oralmente em doses ministradas em humanos pode seguramente reduzir muitas das conseqüências negativas do consumo de calorias em excesso, com melhoria considerável na saúde”, conclui.

O Paradoxo Francês, um dos primeiros estudos que apontam os benefícios do vinho, foi feito pelo professor da Universidade de Bordeaux Serger Renaud, na década de 1960. Foi observado que franceses, embora tivessem uma dieta rica em queijos, gorduras e foie gras (patê de fígado de ganso), não apresentavam problemas cardíacos em função do consumo freqüente de vinhos. Isso porque, na composição da bebida, encontram-se, além de água, álcool e ácidos orgânicos provenientes da fermentação do suco de uvas. Também é um alimento composto por açúcares (glicose e frutose), vitaminas A, B e C, além de sais minerais.

Com base nessa rica composição, muitos especialistas indicam o consumo moderado da bebida – cerca de duas taças por dia – para prevenção de problemas cardíacos. Em um estudo cujos resultados foram divulgados em 2003, David Sinclair e equipe pesquisam os efeitos positivos do resveratrol no processo de retardamento do envelhecimento das células, redução dos riscos de câncer, de problemas no coração e outras doenças relacionadas à idade. Pode agir também em proteínas, entre elas a chamada p53, que interferem no processo natural de morte das células – descoberta importante para tratamentos de combate aos focos cancerígenos, de acordo com informações do pesquisador.

publicado tb no site da Roberg bem estar e saúde

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