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quarta-feira, 26 de março de 2014

Dia Mundial do Chocolate


A HISTÓRIA DO CHOCOLATE


Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca que habitava o México na época. O cacau foi aproveitado posteriormente pelos Maias e Astecas em forma de bebida, considerada sagrada. Nas cerimônias religiosas, o cacau torrado era servido com especiarias e mel.

Os conquistadores espanhóis introduziram a delícia na Europa, onde era considerado um alimento especial por seu valor nutricional e energético. Inicialmente somente mulheres, sacerdotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica, depois o cacau foi se popularizando e se diversificando com a adição de outros ingredientes.

Os suíços tiveram a ideia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate como nós conhecemos hoje. Típico de clima tropical, o cacaueiro encontra no Brasil um ambiente ideal para o seu cultivo, principalmente nas regiões do Espírito Santo e o sul da Bahia, Ilhéus. Hoje, nosso país é o maior produtor da América Latina e um dos maiores do mundo ao lado da Costa do Marfim, de Gana e do Equador.

O cacau (Theobroma cacao L) é uma planta nativa do continente americano, sendo o principal componente do chocolate. Os povos Astecas e Maias utilizavam o chocolate em forma de bebida em rituais religiosos e de sacrifício, além de ser permitido seu consumo somente por homens de importante papel, como guerreiros e algumas autoridades das tribos.
Com o passar dos anos, o chocolate foi ganhando popularidade em todo o mundo. Ele é muito utilizado nos dias de hoje tanto pelas indústrias de alimentos para comercialização de produtos, quanto pelas pessoas em suas preparações culinárias. Portanto, é possível encontrar chocolate em barra, em pó, fazendo parte da composição de bolos, bebidas, bombons, recheios, coberturas, entre outros.

O chocolate foi sendo reconhecido não só pelo seu delicioso sabor, mas também pela presença de substâncias chamadas de “fitoquímicos”, as quais demonstraram em pesquisas científicas benefícios potenciais à saúde do ser humano. Um exemplo de um grupo de fitoquímicos presente no cacau e de importante destaque é o grupo dos flavonóides.
As sementes de cacau e seus derivados (como o chocolate amargo, o cacau em pó e a massa de cacau) são fontes alimentares ricas em flavonóides. Estes componentes podem agir como potentes antioxidantes no organismo, além de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Também podem melhorar a saúde do coração promovendo um fluxo adequado de sangue (reduzindo a pressão sanguínea), diminuição da tendência à agregação plaquetária (evitando infarto e acidente vascular cerebral) e a diminuição da oxidação do LDL colesterol.

Além de serem encontrados no chocolate, os flavonóides também estão presentes no vinho tinto, no chá verde, nas frutas e nos vegetais.

A teobromina é outro fitoquímico (do grupo dos alcalóides) também presente em grande quantidade nos produtos de cacau. Essa substância tem ação diurética, como também tem ação semelhante à cafeína, como estimulante do sistema nervoso central, do sistema respiratório e dos músculos cardíacos.

Além disso, o chocolate é rico em alguns minerais (tais como manganês, potássio e magnésio) e algumas vitaminas (como as vitaminas do complexo B por exemplo). Também apresenta em sua composição um tipo de gordura insaturada chamada de ácido oléico, sendo este conhecido por auxiliar na redução de colesterol.

Alguns tipos de chocolate, principalmente aqueles mais escuros e com menor teor de açúcar, têm maior potencial de contribuir para a saúde em relação aos chocolates brancos e ao leite, devido a maior quantidade de cacau presente em sua composição. Mesmo sabendo de todos os benefícios deste alimento, é importante salientar que todo o tipo de chocolate deve ser consumido com moderação.


CHOCOLATE E VINHOS

Chocolate combina ou não com vinhos?

Há algum tempo, diziam que chocolate e vinho eram impossíveis de harmonizar. Da mesma forma que comida apimentada.

A regra da harmonização de vinhos e comidas não é mais a mesma, não é uma coisa fixa. Atualmente, a regra é experimentar e tentar coisas novas, sabores diferentes.

Nesta época de Páscoa, nada mais justo do que dar um enfoque nesse alimento tão desejado pelos chocólatras de plantão.

Então, como podemos combinar chocolate e vinhos?

O grande problema do chocolate, principalmente os do tipo “ao leite” e o chocolate branco, é a doçura excessiva. E pelas regras atuais da harmonização, quanto mais intenso é um prato, mais intenso deve ser o vinho.

E quando falamos de intensidade, o açúcar entre na lista. Ou seja, quanto mais açúcar tem um prato, mais doce deve ser um vinho. Senão, corremos o risco de ficar fazendo caretas, pois o vinho vai parecer extremamente seco e azedo perto do prato.

O mercado nos oferece uma infinidade de tipos de chocolates, podendo ser ao leite, meio-amargo, amargo, (ou muito amargo!), branco, com frutas cristalizadas, com frutas secas, com licor... Enfim! A lista não para de crescer!

E, por outro lado, temos os vinhos, que também chegam dos tipos mais variados, agradando a todos os paladares.

Quando falamos dos chocolates mais doces, devemos pensar em vinhos como um Porto, no estilo Tawny, que possuem taninos mais macios devido ao longo envelhecimento, além do Porto Vintage, combinação clássica para chocolate.

Outro que, pode ser uma boa pedida é o Banyuls, um tinto doce, levemente fortificado, feito a partir da uva Grenache, na região francesa do Rhône. Mas Claro que vc pode utilizar um bom Malbec Argentino ou mesmo o Cabernet Sauvignon. Merlot e Shiraz também são indicados para chocolates. Mas vai aí aquela boa e velha dica de: teste, experimente, veja o que seu paladar se adapta melhor. Só lembrando que chocolate com tintos secos, devemos esquecer o chocolate ao leite. Podemos combinar a amargura do chocolate com a do tanino, que também é um elemento amargo.

Temos também os vinhos Madeira, nos estilos doces das uvas Bual ou Malmsey, que podem acompanhar aqueles chocolates com frutas secas, como amêndoas, macadâmias, avelãs, etc. Já um Jérez, como o Pedro Ximénez, que é bastante doce e com aromas intensos de uvas passas, cai bem com chocolates com frutas, por exemplo. E também com os chocolates brancos.

Chocolate vai bem (e muito!) com vinhos.

Uma trufa de chocolate amargo, polvilhada com cacau em pó, ou salpicada com castanhas, escolta, surpreendentemente bem, um belo Cabernet Sauvignon ou um Malbec mais estruturado.

E se o chocolate for meio amargo, tente um Porto Ruby, que ainda tem taninos mais estruturados para combinar com o leve amargor do chocolate e doçura suficiente para acompanhar o doce.
Aproveitem e se joguem nos chocolates e nos vinhos.

Fonte de pesquisa: Arcor, a nutricionista, enogourmet.


Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

ADV - Armazém Deus do Vinho 

www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317

E-mail: vinhos@deusdovinho.com

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terça-feira, 25 de março de 2014

Sobre a Região da Emilia-Romana na Itália



Emilia Romagna




Pode ser considerada a mais completa e privilegiada das regiões da Itália, sob todos os pontos de vista.


Seu povo que a explora inteligentemente, comercializando seus produtos no mundo inteiro.



No mar, criando uma grande indústria pesqueira e várias especialidades gastronômicas. Nas praias, juntando-se com a hospitalidade dos romagnoli, trazem o maior fluxo de turistas do mundo inteiro, destacando-se as cidades de Rimini e Riccione.

 

 

Berço da Cozinha italiana


Em suas grandes planícies e vastas colinas se cultivam todos os tipos de alimentos, como arroz, trigo, grande variedade de frutas e verduras. Também se criam vários animais de abate, sem dúvida destacam-se os suínos, pois o preparo dos embutidos é muito bem elaborado.


Eu acho que a mais famosa é sem dúvida a mortadela de Bolonha. Tem coisa melhor? Tem alguém que não goste? Todo mundo é louco por este delicioso embutido. Também não podemos esquecer-nos do grandioso Prosciutto di Parma que é feito exclusivamente com coxa de suíno criado na região e curtido por no mínimo 12 meses no ar seco das colinas Emilianas, tornando-o um alimento gostosíssimo, saudável e de fácil digestão.

Queijos. Tem coisa mais famosa no mundo que o Grana Padano ou o Parmiggiano Reggiano? Acho que aqui não preciso falar mais nada.


A Emilia Romagna é o berço da cozinha italiana difundida no mundo e que deu impulso a chefes de cozinha de outros países a introduzir em suas especialidades iguarias típicas desta região.


Quero dizer que é muito comum entrar num restaurante francês e se deparar em seu cardápio com pratos como Fettuccine, Lasagne, Ravioli, Tortellini, etc.



Ferraris, Lamborghinis e afins...


Também nesta região encontra-se indústria de todos os tipos como a de fabricação do açúcar, massas, indústrias confeiteiras, de cerâmica, sapatos, vestuário e automobilística (Ferrari, Lamborghini, Maserati e outros).



Bolonha, a capital é um grande centro cultural, histórico e científico na vanguarda da medicina mundial, especialmente na ortopedia. Habitada por gente moderna e elegante.

A Emiglia-Romagna tem 9 provincias: Piacenza, Parma, Reggio Emilia, Modena, Bologna, Ferrara (formam a Emilia) Ravenna, Forlì-Cesena e Rimini ( formam a Romagna).



E OS VINHOS ?


A divisão regional entre Emiglia e Romagna indica também uma divisão na tipologia de vinhos: na Emilia se produz principalmente vinhos espumantes, enquanto na Romagna são produzidos principalmente vinhos tranquilos.

 

Os vinhos da Emilia-Romagna são muito apreciados no Brasil: uma grande parte do vinho italiano importado é o Lambrusco, um espumante tinto produzido nas provincias de Modena, Reggio Emilia e Parma. Exaltando as caracteristicas comuns que ligam os muitos vinhos de origem controlada e certificada, o resultado é que a região da Emilia-Romagna possui um grande patrimônio enológico reconhecido em todo o mundo.


O Lambrusco é um vinho com características particulares, inimitável, original, extraordinário no panorama da enologia: Um vinho tinto...naturalmente espumante!


É um produto de que, na Emilia, os produtores são muito orgulhosos, e com ele têm também uma relação afetiva, além da relação de consumo, sobretudo na província de Modena, que é o berço de origem do Lambrusco.



Os produtores da cidade têm muito orgulhoso deste vinho porque é um dos mais conhecidos no estrangeiro.

Infelizmente, no passado e também hoje, nos mercados fora da Europa têm chegado vinhos de qualidade baixa. Esta estratégia incorreta de difusão do nome Lambrusco como um vinho de baixa qualidade tem criado uma reputação que não corresponde à sua verdadeira qualidade, que é muito maior.



O vinho Lambrusco original tem um sabor único, agradável, frutado, naturalmente frisante e doce sem adição de açúcar. É um vinho convivial, que se bebe com alegria. Ainda assim, o caráter alegre e despreocupado deste vinho não significa que tem de ser inferior. Agora é preciso que o Lambrusco conquiste outra vez a reputação de vinho qualidade que merece.


O Lambrusco originariamente é tinto, mas é produzido também na versão rosado, com um estilo muito fresco, e espumante.


fonte: wikipedia, viagem.com, itália e turismo



Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

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www.deusdovinho.com


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E-mail: vinhos@deusdovinho.com

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