Páginas

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sobre os Vinhos da Região de PROVENCE - França



Sobre Provence – França




A região de Provence no sul da França se destaca pelas riquezas naturais, patrimônios históricos e boa gastronomia. Banhado pelo Mediterrâneo as cidades surpreendem turistas em razão das praias, região portuária com grande apelo histórico, campos de lavanda, produção dos melhores vinhos do mundo e um contato com a arquitetura medieval singular.


Destacam quatro cidades mais visitadas: Avignon, Aix-en-Provente, Marseille e Saint-Tropez.  E a cidade de Avignon é a porta de entrada da Provence. A região é a segunda mais visitada na França depois de Paris.


Avignon - A cidade dos Papas, tem a doçura das cidades de província e é famosa por seu conjunto arquitetônico: o Palácio dos Papas, Patrimônio Mundial da Humanidade tombado epa UNESCO. A Ponte Saint-Bénezet, as muralhas medievais e inúmeros museus são destaques nesta bela cidade.

Marseille - É a cidade mais antiga da França com 26 anos de história, famosa na história e banhada pelo Mediterrâneo. O antigo porto é um dos destaques, por ser o primeiro da França.

Aix-en-Provence - Famosa pelo charme e por abrigar casas no estilo renascentista, é a cidade natal do pintor Paul Cézanne, que inspirou grande parte de suas telas com famosas montanhas.

Saint-Tropez - A cidade que recebe muitas celebridades! Pintores como Signac, Matisse e Picasso se inspiraram com a beleza de Saint-Tropez. A cidade se destaca por belíssimas praias, arte, vilarejos peculiares e uma vida noturna de dar inveja em qualquer cidade francesa. Festas, baladas e shows agitam as noites de Saint-Tropez.




CAMPOS DE LAVANDA


Vários são os circuitos para você conhecer os campos de lavanda  da Provence.



O mais conhecido se encontra no Luberon, nas proximidades da cidade de Sault,  situada aos pés do Monte Ventoux. Se você circular pelas pequenas estradas em torno desta “capital da lavanda”, verá as paisagens dos cartões postais.



Outro roteiro cartão postal passa pelas plantações de lavanda da planície de Valensole, que se encontra entre as cidades de Manosque e Puimoisson. Esta opção se encontra no meio do caminho entre o Luberon e o maravilhoso Parque do Verdon. 


Os campos estão floridos entre final de junho e início de agosto. Com a mudança climática, as flores são colhidas cada vez mais cedo. Às vezes, no final de agosto, já não temos mais o espetáculo da ondulação da lavanda.



Os campos azuis e lilás de lavanda a perder de vista é uma experiência inesquecível para quem visita Provence. Eles florescem de junho a agosto e se destacam na paisagem dos Alpes-de-Haute-Provence até os Hautes-Alpes.




OS VINHOS DE PROVENCE



A alguns quilômetros da animação de Saint-Tropez cultivam-se vinhedos verdejantes.



Eles produzem os vinhos da Provence e seu famoso rosé. Subindo na direção de Vaucluse encontramos os vinhos Côtes du Rhône (tintos e brancos) e os Châteauneuf-du-Pape.



Vinhos que merecem ser descobertos visitando as “caves” e propriedades.



A Provença é a grande produtora de vinhos rosés da França. 




Dos cerca de 160 milhões de garrafas de vinhos produzidos na região, cerca de 75% são rosés. 20% são tintos e 5% são brancos. Está Região produz boa parte dos melhores vinhos do mundo.


Vinho da Provença é todo e qualquer vinho, tinto, rosé ou branco, produzido na região da Provença (Provence) França. 

A Provença-Alpes-Costa Azul (Provence-Alpes-Côte d'Azur, em francês), é uma das 26 regiões administrativas da França, situada na região sudoeste.


A Provença é a primeira região produtora de vinhos rosés AOC na França sendo responsável pela produção de metade das AOC rosés franceses ou ainda, perto de um quarto dos rosés franceses de todas as categorias juntas.


Os Terroirs se estendem por 27 300 hectares repartidos em 3 departamentos: Var, Bouches-du-Rhône e Alpes-Maritimes.


São vinhos leves, delicados e agradáveis de beber. Ótimos para harmonizar pratos leves como saladas verdes com pouco tempero, saladas de frutos do mar, carpaccio de peixe, carpaccio de carne, etc.


Esses vinhos são sempre símbolos de boas-vindas e alegria de reencontro entre amigos, tendo como única regra, a liberdade, o frescor e a fantasia.


Degustação improvisada, aperitivo ou refeições entre amigos, cozinha tradicional ou exótica, as cores dos vinhos de Provence se acordam aos humores.



Os seus segredos: um gosto seco e frutado, uma coloração límpida e ensolarada.


A Provença vinícola conta com mais de uma dúzia de cépages (variedade de uva), e diversas AOC, sendo as principais:



  • Coteaux d’Aix-en-Provence: Sobre as terras de Cézanne, este terroir de solos argilo – calcários, sol e mistral (vento frio regional), produz tintos de caráter, amplos, carnudos e de aroma potente…. Brancos aromáticos finos e elegantes… Quanto aos rosés, vivos, frutados, é com leveza e flexibilidade que se casam maravilhosamente à cozinha do verão ou apreciam-se ao aperitivo.

  • Coteaux Varois: Reflexo perfeito do interior da Provence, este vinhedo é protegido pelas montanhas que o cercam, aproveitando-se assim de um micro-clima de tipo continental, ele é alimentado por um terreno argilo-calcário. O vinhedo conta com uma grande variedade de uvas, sutilmente associadas, que dão nascimento a cuvées típicas.

  • Côtes de Provence: Extraindo sua força em solos pouco úmidos, estes vinhos enriquecem-se do mistral e da luminosidade tão típica da Provence. Os cincos terroirs que compõem este AOC dão tintos amplos, estruturados e generosos, brancos aromáticos de grande classe, e distinguem-se principalmente na arte do rosé. Autêntica tradição, a elaboração de rosé Côtes de Provence pede um “know how” específico e produzem vinhos secos, frutados e elegantes, cuja coloração luminosa não se assemelha a nenhuma outra.

  • Côtes de Provence Sainte-Victoire: Ao leste da cidade de Aix-en-Provence, este terroir produz tintos potentes e sedosos, rosés finos e elegantes e brancos vivos e aromáticos.



A cor dos vinhos Rosés de Provence


O Rosé é provavelmente o vinho mais delicado e difícil de conseguir. 

O segredo da sua cor, de seus aromas e de sua elegância reside na duração e na temperatura do contato entre a polpa e a casca das uvas tintas.
 
A arte do viticultor Provençal consiste em dominar esta delicada técnica que dura, às vezes, somente algumas horas.


O Centro de Pesquisa e Experimentação sobre o Vinho Rosé (Centre de Recherche et d’Expérimentation sur le Vin Rosé) concebeu este leque de nuances das principais cores dos vinhos provençais.

Todos os viticultores provençais beneficiam-se das pesquisas desse Centro único no mundo, baseado na Provence.




Um pouco mais de cada Região de Provence

Côte du Rhône


Trata-se da mais antiga região vitivinícola da França. O cultivo das vinhas e a elaboração de vinhos tiveram lugar efetivo e sistemático no local, após a conquista do vale pelos romanos, um século antes da era cristã. Mas, antes disso, os gregos já haviam desenvolvido ali uma incipiente cultura enológica.


No século XIII o vinho Hermitage, do Rhône norte, tornou-se famoso nas cortes européias. O desenvolvimento, organização e reconhecimento da vinicultura local, entretanto, datam do século XIV, quando o Papado, fugindo de Roma, estabeleceu-se em Avignon, onde permaneceu por décadas, construindo palácios imponentes, igrejas e castelos. Um deles, hoje em ruínas, dá nome à aldeia medieval de Châteauneuf-du-Pape – o novo castelo do papa – sede de uma centena de tintos famosos e muito procurados.


Também no Rhône nasceu o sistema de Denominação de Origem Controlada. Foram necessários 30 anos para que os viticultores do Rhône meridional se recuperassem da praga que devastara seus vinhedos por volta de 1870. Mas a recuperação foi tão veloz quanto à calamidade, e a produção no início do século XX tornou-se volumosa a ponto de surgirem fraudes e contrafações.


A reação deu-se com a formação de uma sociedade de vinhateiros que estabeleceu regras para o cultivo e para a vinificação no local. Somente com a obediência a tais regras seria autorizada a colocação da denominação da origem no rótulo. O movimento teve tanto sucesso que o sistema de ‘appellation d’origine’ passou a ser utilizado em toda a França a partir de 1936.


As denominações do Rhône, cerca de vinte, foram oficializadas entre 1936 e 1971. Seus vinhos de superior qualidade, principalmente tintos, podem ser encontrados no mercado brasileiro a preços relativamente atraentes.

 

Côte Rôtie


Considerados exemplares de colecionador, devido à pequena produção e à qualidade superior, os tintos da ensolarada Côte Rôtie – a ‘encosta assada’ – provém das uvas Syrah cultivadas em encostas graníticas escarpadas da margem direita do Rhône, em sua parte Norte. 

Sendo uva muito estruturada e condimentada, o regulamento local permite o corte da Syrah com a uva branca Viognier, para enternecê-la, e alguns vinicultores assim o fazem, inclusive porque possuem as duas cepas cultivadas no mesmo vinhedo.

Ainda que muito pequena, a região, reconhecida como «appellation d’origine controlée» em 1940, apresenta solos de cores diferentes em duas encostas:


• Côte Brune  – de terrenos escuros – origina vinhos austeros, robustos e encorpados;

• Côte Blonde – de terrenos mais claros – dá vinhos refinados, aveludados, de bom corpo apenas.


O Côte Rôtie é, muitas vezes, o corte de vinhos dessas duas encostas quando então o rótulo indicará ‘Cote-Rôtie Brune et Blonde’. Em qualquer caso, trata-se de tintos de bom corpo, condimentados, de aromas expressivos, que se ajustam a carnes vermelhas e guisados de caças em geral. No sudeste da França, a combinação clássica é com a carne de lebre (lièvre à la royale).

 

Tain l’Hermitage


A alta colina com vinhedos da cidade de Tain l’Hermitage, em uma curva do Rhône Norte, é famosa pela minúscula ermida (hermitage, em francês), um oratório medieval que, segundo a tradição, foi erguida pelo Cavaleiro Gaspar de Sterimberg, cruzado, eremita e primeiro produtor dos vinhos Hermitage.


Impera aqui, para os tintos, a uva Syrah. Cultivada na área xistosa (Bessards), ela origina tintos concentrados e taninosos. Na área sílico-calcário (Méal), vinhos ricos e aromáticos, refinados, mas com menos cor e estrutura. Observe-se que a região elabora também vinhos brancos da uva Marsanne, na área de solos argilo-calcários (Murets).


Passando longo período de maturação em madeira, entre um e três anos, os grandes Hermitage não estarão prontos antes de cinco anos, pelo menos, após a safra. Muito encorpados, em geral, são vinhos para acompanhar lingüiças condimentadas, carne bovina de primeira, rosbife, guisados de caça, cabrito (‘Gigue de Chevreil’) e queijos duros e gordurosos.

Châteauneuf-du-Pape


No coração da maior concentração de vinhedos do Rhône encontra-se a aldeia de Châteauneuf-du-Pape, localizada no entorno de uma colina encimada por um antigo palácio em ruínas. As videiras da região, muito espaçadas, são arbustos em um oceano de seixos e cascalhos, no qual não se percebe sinal de terra.


Predomina a casta Grenache, secundada pela Syrah e outras, originando tintos de corte escuros com graduação mínima de 12,5%, os primeiros a serem enquadrados, na França de 1936, no sistema de denominação de origem (Appelation Châteauneuf-du-Pape Controlée). Uma exceção é o Château Rayas, elaborado exclusivamente com Grenache.


Com uma centena de diferentes produtores e distribuidores em uma área pequena, o Châteauneuf apresenta-se de forma diferenciada e irregular, com uma dezena entre excelentes e excepcionais, uns trinta ótimos e cinqüenta menos expressivos.

Os superiores são tintos de muito corpo. Ajustam-se com propriedade aos pratos com pato, cordeiro e caças. Na França, ao cabrito, em especial o ‘Gigue de chevreil em sauce’. (por Euclides Penedo Borges)


No coração da maior concentração de vinhedos do Rhône encontra-se a aldeia de Châteauneuf-du-Pape, localizada no entorno de uma colina encimada por um antigo palácio em ruínas. As videiras da região, muito espaçadas, são arbustos em um oceano de seixos e cascalhos, no qual não se percebe sinal de terra.


Predominam a casta Grenache, Syrah e outras, originando tintos de corte escuros com graduação mínima de 12,5%, os primeiros a serem enquadrados, na França de 1936, no sistema de denominação de origem (‘Appelation Châteauneuf-du-Pape Controlée). Uma exceção é o Château Rayas, elaborado exclusivamente com Grenache.



GASTRONOMIA



Os amantes da gastronomia encontram na Provence-Alpes-Côte d’Azur uma cozinha saborosa e colorida. Fiéis à tradição ou modernizadas, os produtos regionais se descobrem nos mercados ou diretamente na casa dos produtores e dos donos de restaurantes.


O azeite de oliva reconhecido pelas suas qualidades gustativas e seus benefícios à saúde, é a companheira privilegiada dos pratos regionais.


Ouro branco e diamante preto, o arroz e a trufa fazem a simplicidade e a riqueza do terroir. Classificação de origem controlada em 1988, o arroz de Camargue fez sua entrada na corte dos grandes. Rara e cara, a trufa se adapta pouco pelo seu sabor extremo.


Graças ao "savoir-faire" dos agricultores regionais, denominações, marcas e selos se destacam. O touro classificado AOC desde 1995 é cozinhado no Pays d’Arles. O selo vermelho "Cordeiro de Sisteron" é atribuído aos cordeiros de padrão com uma alimentação tradicional.


O queijo de cabra de Banon, embrulhado com folhas de castanheiros, é também uma AOC, orgulho do Pays de Forcalquier, classificado como « local notável do gosto ». E o azeite de oliva da Provence é uma AOC desde março de 2007.



Vai para Provença? 


Links úteis:






Fontes de pesquisa






Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

ADV - Armazém Deus do Vinho 

www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317

E-mail: vinhos@deusdovinho.com

Curta nossa página no facebook









 

Inscreva-se no nosso Blog