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quarta-feira, 2 de abril de 2014

ADEGAS CLIMATIZADAS Por quê ter uma?

Vale ou não vale?

Existem muitas opções de adegas climatizadas no mercado para se adquirir.

Primeiro ponto e o mais básico e simples: Adega Climatizada NÃO É geladeira. E há uma confusão grande sobre isso para o leigo ou mesmo para pessoas que desconhecem o termo CLIMATIZADO. Então saiba que vc não está comprando uma geladeira.

Ela tem a função principal de manter os vinhos na temperatura ideal de consumo. Além de manter protegidas da LUZ e das oscilações de temperatura do ambiente. E guardam as garrafas em posição horizontal.


Vamos então para o segundo ponto, que é o tamanho da adega... temos aí adegas para 6, 12, 18, 24,  42 e assim vai... se tem compressor ou não.

Deve-se levar em consideração o tamanho do lugar que tem disponível para um aparelho desses. Se você mora em um apartamento pequeno e quer ter uma adega de 42 garrafas, por exemplo, vai faltar espaço. E com certeza vai ser colocado em algum lugar que não vai ficar muito bom. Por isso pense e, se for possível, consulte um profissional de decoração.


Outro ponto importante é o consumo de vinhos que se tem. Se é do tipo que bebe poucos vinhos, só em datas específicas, é bom ter uma adega para conservar por mais tempo seus vinhos. Mas não precisa ser nada exagerado.

Há quem goste de ter um vinho sempre pronto para consumo. Então ter uma adega de dois andares pode ser bacana. Até porque o primeiro aspecto a saber, é que a temperatura de guarda e de consumo no caso dos brancos e espumantes não é a mesma. Para a evolução, tanto dos brancos quanto dos tintos, mantém-se entre 13º C e 18º C. Mas os frisantes e espumantes pedem uma temperatura bem mais baixa, entre 05º C e 09º C. 


Se sua adega não possui compartimentos separados, você vai precisar resfriar os brancos e espumantes na hora do consumo. E aí entra o esquema do Balde com gelos...Nada contra.
E isso pode funcionar muito bem. Além de dar um charme ao seu ambiente. Romantismo ahahahaha.

Outra situação importante envolve os colecionadores de vinhos. Se você estiver iniciando um processo de compra de vinhos para colecionar, é de bom tom começar com uma adega com capacidade acima de 20 garrafas, mas se possível e tiver espaço, pense com carinho em uma com espaço para 32, pelo menos.

Olha o detalhe: 2 garrafas por mês para guardar, sendo que ao final do ano, você conseguiu fazer àquela viagem que estava planejando para a Argentina e lá descobriu que os vinhos são quase de graça e voltou com umas 15 garrafas para casa. Bom, 2 X 12 = 24 + 15 = 39!! Se você comprou uma adega de 20, terá que guardar 19 na geladeira ou em algum cantinho da sala.

Nada impede de ter um bar para isso ou mesmo um nicho que até dá um toque bem bacana no lugar, pelo menos eu acho, e já vi alguns bem interessantes, mas bate no espaço. Pense bem!

Passamos também pelo consumo de energia elétrica, que muitos esquecem mas é um motor ali que liga e desliga de tempos em tempos e que consome. Pode ter algum impacto na sua conta se você for daqueles que deixa a adega aberta não preservando o ambiente.

O Local de instalação é importe por conta da ventilação. Já vi pessoas colocarem dentro do armário da cozinha, Ao lado da pia... e digamos... se não for bem elaborado vai ficar estranho.

De qualquer forma, esse produto tem virado parte importante das novas linhas de produtos para ter em casa, até pelo aumento considerável de apartamento com espaço gourmet ou mesmo nas reformas de casas que tem espaço para receber os amigos e convidados. Além dos Colecionadores.

Por isso na hora de adquirir uma adega climatizada, leve em consideração o local disponível, o consumo de vinhos e até mesmo que tipo de decoração que quer fazer.


Por: Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

ADV - Armazém Deus do Vinho 

www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317

E-mail: vinhos@deusdovinho.com

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terça-feira, 1 de abril de 2014

Sobre os Vinhos da Região de Piemonte - Itália


PIEMONTE e SEUS VINHOS




O Piemonte é uma região mundialmente conhecida pela produção de vinhos, localizada a noroeste da Itália e que faz fronteira ao sul com a Ligúria; ao norte com o Vale de Aosta e a Suíça; ao oeste com a França e ao leste com a Lombardia.


Seu nome de origem, Pedemontes, significa “terra que fica aos pés das montanhas” e de fato, os Alpes e os Appeninos Ligures o cercam, deixando livre só a parte oriental, início da fértil planície Padana, cortada pelo rio Pó e seus afluentes.
















O Piemonte (Pé do monte), no caso os Alpes, cuja capital é Turin é junto com a vizinha Lombardia as regiões mais ricas e desenvolvidas da Itália. Centro financeiro e industrial mantém, em áreas mais afastadas, joias e segredos que fazem parte da história do vinho.



Não apreciar um Barollo, um Barbaresco, um Asti ou Gavi é perder uma parte importante desta história. Só lembrando que: Barollo, Barbaresco, Langhe, Asti, Alba e Gavi,  são lugares, não uvas. Micro regiões onde as castas do Piemonte se dão extremamente bem. Algo como ocorre em Brunello na Toscana.



As principais uvas são Nebbiolo (a grande mestra da região), Barbera,  Dolcetto, Bonarda (tintas) e as brancas  Moscato, Arneis e Cortese.

O vinhedo de Nebbiolo representa o que o Piemonte tem de melhor em termos de uva.



O nome vem de Nebbia, neblina porque do nada a região é tomada por uma névoa.



Barolo é uma cidade tão pequena, que se parece mais como uma vila, mas se comparada à Barbaresco, ainda podemos considerá-la como grande. Vista no alto de uma colina, ela se resume, praticamente, a uma rua.



Estas duas vilas, se assim podemos chamar, batizam seus vinhos com o próprio nome, e que por sua qualidade e características únicas, encantam apreciadores da enologia de todo o mundo. Considerados ícones do Piemonte, e da enologia italiana.



Já havíamos falado do vinho Barolo em artigo anterior sobre o Rei dos Vinhos... Mas para reforçar, o Barolo é um vinho único, possui grande estrutura aromática, longa persistência, acidez pronunciada, tânico, bom corpo e grande poder de envelhecimento. É considerado por muitos conhecedores o rei dos vinhos.



O Barbaresco, por sua vez, é considerado o príncipe dos vinhos do Piemonte, pois se desenvolveu e disputa hoje, ao lado do Barolo, o posto de grande exemplar. É mais delicado e elegante, mas com bastante intensidade de aromas, tem acidez destacada e muito sabor.

Outros vinhos que ganham destaque no Piemonte



O Barbera ganhou destaque no mundo do vinho depois de seus produtores terem modificado o sistema de plantio. Diminuíram o rendimento das vinhas e utilizaram barricas de carvalho para conseguir controlar a acidez e ganhar um sabor frutado intenso, taninos leves e agradáveis.



Em relação às brancas temos



Moscato, sim a mesma que nós temos na serra gaúcha e utilizada nos espumantes moscatel. Aqui plantada nos arredores de Asti serve de base para o famoso espumante da região o Moscato D’Asti. Aliás, recomendo o Marco Bonfante sensacional. Também chamada de Muscat-Blanc é plantada em toda a Itália, mas no Piemonte serve de base para o conhecido Moscato d’Asti.



Cortese outra casta branca do Piemonte, plantada na região de Gavi, nordeste do Piemonte. Produz um vinho mineral, ácido e aromático, bem ao estilo que eu gosto.



Arneis é plantada nos arredores de Alba produz um vinho leve e aromático.



O Dolcetto é um vinho para se beber jovem, com aromas frutados, estrutura média, pouco tânico e com acidez equilibrada, que ainda deve melhorar com as inovações. Em relação aos brancos, devemos prestar atenção especial no Arneis de Roero, no Moscatto D’Asti e no Chardonnay do Langhe.





A culinária do Piemonte



Até a década de 1970 o Piemonte era uma terra sem tradição alguma no que se refere ao turismo. Essa situação mudou consideravelmente graças à gastronomia e à vitivinicultura que colocaram essa terra enevoada na rota dos gourmet de todo o mundo.



A culinária piemontesa se destaca pela criatividade e pela utilização de produtos sempre frescos e da época, e o seu diferencial está no modo de vida e no trabalho rural.



Os arredores de Alba, Barolo e Barbaresco protagonizam um roteiro de viagem que tem como elemento principal o prazer à mesa, somado por uma paisagem que mistura encostas cobertas de vinhedos com pequenas cidades medievais.

Devido ao clima e ao relevo, a restrição de opções de produtos foi o grande incentivador dessa culinária de grande prestígio. Nesse leque restrito de produtos, destacam-se: a trufa branca, o arroz arbóreo, a carne vermelha e as caças.



O Piemonte é base do movimento slow food (movimento eco-gastronômico que celebra o alimento de qualidade, a biodiversidade e o prazer de comer).

Além disso, possui restaurantes consagrados com estrelas Michelin.

Lugares para visitar no Piemonte

Em Barolo, o Museu do Vinho funciona em uma fortaleza medieval, um castelo antigo que, por si só, já é um belo atrativo. Em Barbaresco, a Enoteca Regionale está instalada em uma igreja antiga, onde mantém uma seleção ampla de rótulos regionais.



E que tal passear pelo lago Maggiore??? ;)




Fontes de pesquisa: Além do vinho, momento do vinho, piemonte.it, Wikipédia




Lucas Bolívar
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segunda-feira, 31 de março de 2014

Conheça o tipo de taça ideal para cada bebida



 Muitos perguntam quais tipos de taças para as bebidas... então fiz uma pesquisa e a melhor explicação para isso achei no Blog dica de mulher, então vou postar aqui para que possam entender um pouco mais!!



Assim como existem diversos modelos de roupas, cada um com detalhes que servem para realçar diferentes tipos de corpo, escolher a taça certa pode fazer toda a diferença ao servir as bebidas. Para fazer bonito na hora de receber seus convidados, primeiro é preciso saber mais sobre os tipos de taças. Veja agora nossas dicas e acabe de vez com as suas dúvidas sobre o assunto.

Taça para água

É o modelo mais fácil de identificar, pois a água não possui um sabor que possa ser alterado com o tempo e é preciso apenas mantê-la gelada. O tamanho da taça para água deve ser sempre maior e pode ou não ter pé (base).

Taça para vinho branco
O vinho branco é uma bebida que pode ser consumida gelada, por isso o tipo de taça ideal é com modelo menor, para que o líquido não esquente rapidamente. A taça para vinho branco também pode ser usada para degustar um vinho rosé.


Taça para champanhe
Para beber um bom champanhe, é preciso servi-lo sempre em uma taça alta e fina. O formato da taça para champanhe é ideal para manter a efervescência da bebida por mais tempo e conservar o seu sabor.

Taça para licor
O licor é uma bebida bem doce que geralmente é servida logo após as refeições devido a sua ação digestiva. A taça para licor deve ter porte médio, assim a bebida é consumida em pequenos goles.



Taça para conhaque
Para servir o conhaque, é preciso evitar que as mãos esquentem a bebida e ela perca seu aroma. Por isso, a taça para conhaque ideal deve apresentar um formato tipo “baloon” e com o pé (base) curto.

Taça para Martini
O Martini é uma bebida que deve ser consumida em pequenas doses e sem pedras de gelo, apenas gelada. A taça para Martini deve ter um formato de copo triangular pequeno (estreito no fundo e aberto no bocal) e com o pé (base) alto. Para deixar o drinque mais charmoso, acrescente detalhes como uma azeitona ou cereja dentro da taça e evite exagerar na quantidade.
Taça para vinho tinto
A taça para vinho tinto deve apresentar um formato maior e com o copo mais bojudo que da taça de vinho branco, pois essa bebida necessita de mais oxigenação para realçar seu aroma. Geralmente, o vinho tinto não é consumido gelado.



Fonte: dicademulher


Lucas Bolívar
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