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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Que Tal Conhecer Novos Rótulos?

Muitas vezes ficamos preso à um determinado tipo de vinho ou mesmo rótulo. O que acaba por nos privar de conhecer novos rótulos e assim ampliarmos nosso conhecimento e até ter uma nova opinião sobre outros vinhos.

O Estadão Paladar fez uma matéria bem interessante sobre isso e vou republicar aqui. 
Espero que gostem e se experimentar algo diferente nos conte. trocar experiências é sempre muito legal!

Lucas Bolívar

Vinhos fora do radar


Por Guilherme Velloso e Marcel Miwa

Não faz muito tempo, surgiu um movimento nos Estados Unidos batizado de “ABC”, iniciais de “Anything but Chardonnay” ou “Anything but Cabernet (Sauvignon)”, ou seja, qualquer vinho menos Chardonnay ou Cabernet Sauvignon. Foi uma reação de muitos consumidores ao hábito de se oferecer apenas vinhos dessas castas, não por acaso, respectivamente, a branca e a tinta, mais conhecidas no mundo.

Os tempos mudaram e, hoje, há enorme oferta de rótulos de diferentes castas, em vinhos monovarietais ou de corte. Mesmo assim, seja por falta de informação, seja por temor de se aventurar, muita gente ainda prefere opções consideradas mais seguras. Entre os tintos, os rótulos da onipresente Cabernet Sauvignon, principalmente chilenos, dividem essa primazia com os indefectíveis Malbecs argentinos. Merlot e Pinot Noir ficam em segundo plano.
 
Entre os brancos, os Chardonnays (chilenos, argentinos, brasileiros e de muitas outras nacionalidades) lideram as preferências, secundados à distância pelos Sauvignon Blancs.
Claro que em qualquer restaurante italiano o Chianti ainda impera, mas aqui a garantia é o próprio nome do vinho, um dos mais difundidos no mundo, e não a uva (Sangiovese) com que é majoritariamente feito. Não há nada errado nessas escolhas. Afinal, independentemente da uva utilizada, o importante é que o vinho seja bom e do agrado de quem o pediu ou comprou.
Mas desta vez, apostamos em uvas menos conhecidas. Ser produzido com uma uva “exótica” não garante nem uma coisa nem outra. O que nossa degustação quis mostrar é que há ótimos vinhos (inclusive na relação preço/qualidade) feitos com uvas menos conhecidas.

E, para que você não tenha medo de experimentar, apresentamos aqui uma seleção de vinhos feitos com elas.
 
Selecionamos quatro brancos e quatro tintos, que vale a pena você conhecer. São vinhos de diferentes regiões vinícolas e de tradicionais produtores como França, Itália, Portugal e Espanha, além da Grécia.

Para avaliá-los conosco, convidamos o sommelier Marcelo Batista, da Trattoria Fasano, onde foi realizada a degustação. Como o objetivo era analisar as características de cada vinho individualmente, não houve necessidade de prová-los às cegas, como costumamos fazer. Os resultados foram surpreendentes, inclusive para nós, como você vai poder conferir nesta página.


FOTOS: Felipe Rau
QUINTA DAS BÁGEIRAS COLHEITA 2009 Uva: Baga Origem: Bairrada, Portugal Preço: R$ 61, na Premium, 2574-8303
A simples menção do nome Baga pode assustar alguns conhecedores. Num paralelo com a Itália, pode lembrar a Nebbiolo, pois taninos e acidez estão em alta frequência. Mais uma vez, as mãos de um bom enólogo faz toda a diferença para domar esses dois componentes. No nariz há conexão de fruta negra fresca (amora), baunilha, terra e pimenta rosa, uma combinação original. Os taninos e a acidez são intensos, sem rusticidade e alinhados com o conjunto. A tipicidade está lá e sem sustos. Além do ótimo preço, é um bom desafio para a gastronomia; combina bem com leitão e costela bovina.


TEMPESTA FINCA DE LOS VIENTOS 2009 Uva: Prieto Picudo Origem: Tierra de León, Espanha Preço: R$ 98, na casadoporto.com.br
A denominação de origem Tierra de León está próxima da Galícia e das Astúrias. O clima frio e úmido se traduz em vinhos com menos álcool e maior acidez. O nome curioso vem do fato de a uva ser cor violeta-escuro e ter forma ovalada. A casta começou a se destacar por consumidores que preferem vinhos mais frescos e com menos madeira. Neste caso há aromas de cereja amarga, tomilho e tostados. O álcool mal aparece e pode dar a impressão de um vinho “magro” na boca. Deve ser encarado como um vinho fácil e simples. Para Guilherme, é melhor no nariz que na boca; para Marcelo, é um vinho que pede a companhia de comida.


CANTINA CELLARO MICINA NERELLO MASCALESE 2013 Uva: Nerello Mascalese Origem: Sicília, Itália Preço: R$ 60, na Casa Flora, 2842-5199
A Nerello é mais conhecida pelos exemplares feitos aos pés do vulcão Etna. Neste caso, a origem é menos nobre, mas o preço compensa (é mesclado com 10% de Nero d’Avola). As marcas da variedade – fruta fresca e elegância – estão presentes de forma descontraída. Nariz e boca andam na mesma sintonia e aromas de framboesa, ervas, baunilha e iogurte de morango estão presentes. O vinho é leve e sedutor, desde que bebido jovem.

AGIORGITIKO BY GAÍA 2011 Uva: Agiorgitiko Origem: Nemea, Grécia Preço: R$ 121,14, na mistral.com.br
A Agiorgitiko disputa com a Xynomavro o posto de variedade tinta mais cultivada na Grécia. Seu estilo frutado lembra a Merlot, com notas de ameixa e outras frutas negras. O tempero local está na forte presença de especiarias no nariz: canela, pimenta e ervas secas. Na boca mostra o lado mediterrâneo, com boa potência, estrutura mediana, taninos firmes e muito finos e acidez viva. Seu estilo internacional com um toque exótico o torna uma boa alternativa às castas populares.


TRIMBACH SYLVANER 2006 Uva: Sylvaner Origem: Alsácia, França Preço: R$ 115,00, na zahil.com.br
A casta pode ser considerada do segundo escalão na Alsácia, onde Riesling e Gewurztraminer imperam. Nas mãos de um ótimo produtor, o resultado é um vinho singular, untuoso, com aromas discretos de jambo, pera e hortelã. Envelheceu exemplarmente, pois combina os aromas de mel, avelã e medicinais com uma estrutura firme e fresca. Marcelo comentou que é uma ótima oportunidade para conhecer esses aromas raros de brancos evoluídos, que combinam bem com cogumelos.


GAROFOLI PODIUM VERDICCHIO DEI CASTELLI DI JESI 2009 Uva: Verdicchio Origem: Marche, Itália Preço: R$ 114, na grandcru.com.br
Conhecida como a “Chablis da Itália”, a Verdicchio na denominação de origem dei Castelli dei Jesi mostra certa mineralidade salina. O nariz é discreto, com sutis notas de limão, pera e algo de maresia. Na boca tem boa potência alcoólica balanceada pelo frescor adequado. Em termos de exuberância não é uma grande referência, mas há mineralidade e elegância para valorizar qualquer prato com frutos do mar. Para Guilherme, poderia ter um pouco mais de intensidade no final, pois seu início prometia um ótimo vinho.

HERDADE DA MALHADINHA NOVA ANTÃO VAZ DA PECEGUINA 2012 Uva: Antão Vaz Origem: Alentejo, Portugal Preço: R$ 111, na Epice, 2910-4662
Embora pouco conhecida na forma varietal, a Antão Vaz é a variedade que domina nos grandes brancos do Alentejo. Neste exemplar, assinado pelo enólogo Luis Duarte, o vinho é rico em notas de frutas como abacaxi, melão e casca de limão. Há algo de fermento de pão e baunilha discreta. Está longe de ser aqueles vinhos “salada de frutas tropicais”, pois há definição dos aromas e intensidade controlada. Em complemento, há bom frescor que reforça o estilo alegre e jovem deste alentejano.

VAL DE SIL 2009 Uva: Godello Origem: Valdeorras, Espanha Preço: R$ 88,20, na peninsulavinhos.com.br
O branco mais empolgante do painel foi também o mais em conta. A casta Godello merece ser conhecida e, neste caso, seduz logo no nariz com notas de pão, marzipã, iogurte e cítricos. A acidez é ótima e precisa; aliada à delicada textura e sensação mineral (talco), ensaia uma arquitetura que lembra a Chardonnay na Borgonha. É um grande vinho em qualquer contexto.


Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

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Tel: 11-2017-5317
Whatsapp: 11-9-8111-7665

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domingo, 14 de setembro de 2014

MORANGOS E CHAMPAGNE e também com CHOCOLATE

Começou no dia 05 de setembro 2014 a 34ª Festa de Flores e Morangos de Atibaia, no interior de São Paulo. O evento, que é organizado pela Associação Hortolândia de Atibaia, acontece até o dia 28 de setembro no Parque Edmundo Zanoni. Os valor dos ingressos variam de R$ 11 a R$ 25. Crianças de até 10 anos tem entrada gratuita.

Segundo a organização do evento, cerca de 120 mil pessoas visitam a festa todos os anos. Além da exposição de flores e os morangos, o evento conta com artesanatos, comidas típidas e danças folclóricas e artísticas de países como Croácia, Chile, Alemanha, Itália, Lituânia, Bolívia, Portugal, Estados Unidos, Japão, Rússia e Brasil.

Entre os destaques da gastronomia está o pastel de morango preparado especialmente para o evento. Além disso, a festa recebe ainda o nona edição do Concurso de Desenho Infantil que abrange crianças do ensino fundamental até o 5º ano de todas as escolas de Atibaia. Os vencedores recebem kits de desenho e câmeras fotográficas digitais, além do primeiro lugar ter seu desenho ampliado em um painel de flores.

Atibaia é considerada a maior produtora de morangos de São Paulo. São aproximadamente 500 produtores da fruta, sendo 30 somente em Atibaia. Com 100 hectares de terra, a cidade espera cerca de cinco milhões de pés de morango para colheita entre junho e dezembro deste ano.
A festa segue até o dia 28 de setembro, sempre às sextas, sábados e domingos no Parque Edmundo Zanoni, que fica na Avenida Horácio Neto, n° 1030. Os interessados podem buscar mais informações pelo site da festa ou pela central de atendimento no telefone 0800 555 979 - que funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h30.

fonte: G1.com


Comentário do Blog:

Para quem gosta de morangos vale o passeio até porque a cidade é belíssima... e os preços ajudam... 

Mas quero lembrar que os morangos ressaltam o sabor quando acompanhados de champagne!!

Está mistura é romântica e bem prazerosa, pode ser até mesmo um drink, coquetel... ou mais sensual se for colocado dentro de uma taça de champagne.. ahahah invente.. ouse. e curta isso...

Já com chocolate... é um crime... e nem vou comentar... só digo.. experimentem... hhhmmmmmmmm

;)




Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho

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