IGT - Indicazione Geografica Tipica (IGT) (Indicação Geográfica Típica)
Entre
as mais importantes inovações da lei de produção de vinhos na Itália, encontra-se a introdução da categoria
Indicazione Geografica Tipica (IGT).
Antes do final de 2002, o Comitê Nacional
dos Vinhos DOC reconheceu cerca de 200 classificações IGT. A IGT
abriu novos caminhos para os vinicultores que queriam se aventurar além dos
limites relativamente rígidos das categorias DOC e DOCG, sem fazer concessões
ao nível de qualidade.
As regulamentações IGT impõem a utilização de castas autorizadas e a maioria dos códigos de produção adotados até hoje permite a utilização de um único tipo ou uma proporção de pelo menos 85 % de uvas aprovadas.
Algumas regiões da Itália produziram durante muito tempo vinhos de
casta desse tipo, em particular a Friul e a Venezia Júlia e Trentino-Alto
Ádige no nordeste. Outras se concentraram na produção principalmente de
misturas de diferentes castas.
Produtores de Chianti Classico, por exemplo,
podem produzir seu vinho a partir de Sangiovese somente ou com uma mistura de
Sangiovese (pelo menos 80 %) e castas locais como Canaiolo e Colorino ou uvas
internacionais como Merlot e Cabernet Sauvignon (máximo de 20 %).
Se os
produtores fazem um vinho unicamente a partir da Merlot, não podem utilizar a
denominação Chianti Classico DOCG.
No passado, esse vinho Merlot,
independentemente de sua delicadeza, não podia receber denominação. Ele tinha
de ir ao mercado como ‘vinho de mesa’ (vino da tavola). As regulamentações IGT
modificaram consideravelmente esta situação.
Os
vinhos de IGT são identificados com os territórios específicos, boa parte mais
vastos que as regiões especificadas nas regulamentações das DOGC e DOC.
Alguns
são tão vastos como as regiões, enquanto outros são limitados a um vale ou a
uma série de colinas.
Para os consumidores, as IGT significam principalmente
uma ampla gama de vinhos de boa qualidade, disponíveis a preços fortemente
concorrentes. Durante os últimos anos, os vinhos DOC e DOCG responderam por
aproximadamente 20% da produção total italiana.
Com a introdução da categoria
IGT, as autoridades italianas definiram uma porcentagem de vinhos de
denominação de 50 %, mais da produção doméstica total.
Vino da Tavola (Vinho de Mesa)
Na
realidade, refere-se aos vinhos sem denominações ou comuns.
Para as alfândegas
americanas, a denominação não interessa; apenas o teor alcoólico dos vinhos constitui
o fato determinante.
Abaixo de 14 graus, trata-se de um vinho de mesa; acima,
de um vinho de sobremesa.
No sentido italiano do termo, Vino da Tavola é uma
não-denominação.
Não há regulamentação para a categoria, além da imposta e
aplicada pelas autoridades sanitárias, de segurança e fiscais.
No
período imediatamente após a introdução do sistema DOC na Itália, diversos
produtores começaram a se engajar em experiências de longo prazo. Eles desenvolveram
vinhos que, em diversos casos, ganharam elogios e clientes do mundo todo. Mas
as castas que eles utilizavam e/ou as técnicas de vinificação ou de maturação
que adotavam não eram autorizadas pelas regulamentações de produção das DOC.
Em
suma, muitos vinhos entre os mais sedutores da Itália (pelo menos segundo a
opinião dos críticos e aficionados pelo mundo), como indicado pelos altos
preços, foram relegados ao status de vinho de mesa.
Criando
a categoria Indicazione Geografica Tipica (IGT), as autoridades italianas
forneceram aos produtores uma maneira de obter o reconhecimento oficial de seus
vinhos. Além disso, as revisões das regulamentações individuais de DOC
tornaram-se possíveis para incorporar os vinhos de mesa específicos.
fontes: Wikipedia, enoeventos, enoblogs, revista adega
Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho
ADV - Armazém Deus do Vinho
www.deusdovinho.com
Tel: 11-2017-5317
E-mail: vinhos@deusdovinho.com
Curta nossa página no facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário