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quinta-feira, 13 de março de 2014

Denominações de IGT e Vino da Tavola

IGT
 - Indicazione Geografica Tipica (IGT) (Indicação Geográfica Típica)


 
Entre as mais importantes inovações da lei de produção de vinhos na Itália, encontra-se a introdução da categoria Indicazione Geografica Tipica (IGT).
Antes do final de 2002, o Comitê Nacional dos Vinhos DOC reconheceu cerca de 200 classificações IGT. A IGT abriu novos caminhos para os vinicultores que queriam se aventurar além dos limites relativamente rígidos das categorias DOC e DOCG, sem fazer concessões ao nível de qualidade. 

As regulamentações IGT impõem a utilização de castas autorizadas e a maioria dos códigos de produção adotados até hoje permite a utilização de um único tipo ou uma proporção de pelo menos 85 % de uvas aprovadas
Algumas regiões da Itália produziram durante muito tempo vinhos de casta desse tipo, em particular a Friul e a Venezia Júlia  e Trentino-Alto Ádige no nordeste. Outras se concentraram na produção principalmente de misturas de diferentes castas
Produtores de Chianti Classico, por exemplo, podem produzir seu vinho a partir de Sangiovese somente ou com uma mistura de Sangiovese (pelo menos 80 %) e castas locais como Canaiolo e Colorino ou uvas internacionais como Merlot e Cabernet Sauvignon (máximo de 20 %). 
Se os produtores fazem um vinho unicamente a partir da Merlot, não podem utilizar a denominação Chianti Classico DOCG
 No passado, esse vinho Merlot, independentemente de sua delicadeza, não podia receber denominação. Ele tinha de ir ao mercado como ‘vinho de mesa’ (vino da tavola). As regulamentações IGT modificaram consideravelmente esta situação.

Os vinhos de IGT são identificados com os territórios específicos, boa parte mais vastos que as regiões especificadas nas regulamentações das DOGC e DOC
Alguns são tão vastos como as regiões, enquanto outros são limitados a um vale ou a uma série de colinas
Para os consumidores, as IGT significam principalmente uma ampla gama de vinhos de boa qualidade, disponíveis a preços fortemente concorrentes. Durante os últimos anos, os vinhos DOC e DOCG responderam por aproximadamente 20% da produção total italiana
Com a introdução da categoria IGT, as autoridades italianas definiram uma porcentagem de vinhos de denominação de 50 %, mais da produção doméstica total.

 

Vino da Tavola
 (Vinho de Mesa)


 
Na realidade, refere-se aos vinhos sem denominações ou comuns. 
Para as alfândegas americanas, a denominação não interessa; apenas o teor alcoólico dos vinhos constitui o fato determinante. 
Abaixo de 14 graus, trata-se de um vinho de mesa; acima, de um vinho de sobremesa
No sentido italiano do termo, Vino da Tavola é uma não-denominação.  
Não há regulamentação para a categoria, além da imposta e aplicada pelas autoridades sanitárias, de segurança e fiscais.

No período imediatamente após a introdução do sistema DOC na Itália, diversos produtores começaram a se engajar em experiências de longo prazo. Eles desenvolveram vinhos que, em diversos casos, ganharam elogios e clientes do mundo todo. Mas as castas que eles utilizavam e/ou as técnicas de vinificação ou de maturação que adotavam não eram autorizadas pelas regulamentações de produção das DOC
Em suma, muitos vinhos entre os mais sedutores da Itália (pelo menos segundo a opinião dos críticos e aficionados pelo mundo), como indicado pelos altos preços, foram relegados ao status de vinho de mesa.
Criando a categoria Indicazione Geografica Tipica (IGT), as autoridades italianas forneceram aos produtores uma maneira de obter o reconhecimento oficial de seus vinhos. Além disso, as revisões das regulamentações individuais de DOC tornaram-se possíveis para incorporar os vinhos de mesa específicos.


fontes: Wikipedia, enoeventos, enoblogs, revista adega 


Lucas Bolívar
Sócio Proprietário - Armazém Deus do Vinho 


ADV - Armazém Deus do Vinho


www.deusdovinho.com


Tel: 11-2017-5317

E-mail: vinhos@deusdovinho.com

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